31 de agosto de 2006

DICA: metrôs do mundo

Alguns metrôs existentes por esse mundo afora são verdadeiras preciosidades. Ou contêm ou são eles mesmos obras de arte principalmente porque alguns têm mais de um século de existência. Agora há um site que pode colocar a gente dentro de cada um desses labirintos de corredores subterrâneos. Basta acessar esse delicioso endereço e percorrer caminhos pelos quais vale a pena a gente passar. Dê uma conferida e depois me fale alguma coisa.

30 de agosto de 2006

As licões de Lula

Fale a linguagem daqueles que você quer atingir e eles o ouvirão.
O "fenômeno" Lula, o do homem coberto de denúncias que deve se reeleger presidente da República no primeiro turno, pode ser explicado rapidamente: ele é compreendido pela maioria do eleitorado brasileiro, justamente aqueles que os políticos profissionais visitam antes das eleições e se esquecem depois. "Eu sou um retirante nordestino", diz ele. E diz falando a essa maioria.
Um certo dia, aqui em Vitória, fui a uma oficina de reparação de refrigeradores. Uma oficina pobre, de subúrbio. O mecânico estava reclamando dos políticos. Dizia que um determinado candidato ao Senado, Camilo Cola, podre de rico, havia visitado a oficina dele, "sentado a bunda" na cadeira, prometido mundo e fundos e depois desaparecido como que num passe de mágina. Mas levou o voto do pobre homem, num caso clássico e costumeiro de estelionato eleitoral.
Lula incontestavelmente tem carisma. Sua política social, cheia de defeitos, é melhor do que todas as anteriores somadas. E ele pode ser chamado de inculto, de inconveniente, de populista e demagogo. Mas não de incompetente. É inteligente.
Seu "fenômeno" poderia e deveria ser melhor estudado por todos aqueles que estão hoje perplexos com o que acontece no Brasil. Porque, caso contrário, vai se repetir mais adiante. Não tenham dúvidas. Sempre acontece isso quando o homem não aprende com as licões da história. E a de hoje é exemplar.

24 de agosto de 2006

DICA: "Mediquês" decifrado

Só os médicos, é claro, entendem de bula de remédio. Eles e os que possuem lente de aumento. Mas se você não é um desses, consulte o endereço http://bulario.bvs.br e vai dar para entender tudo, bastando chamar pelo nome do medicamento.
Quem consegue decifrar linguagem técnica, lê em letras maiores. Quem não consegue, tem uma versão genérica, de fácil entendimento, do conteúdo das bulas. Um serviço nota 10 da ANVISA. Coisa de Primeiro Mundo.
Mas cabe uma dica final: você tem que fazer a busca pelo nome do princípio ativo do medicamento e não pelo nome de griff.

22 de agosto de 2006

Produtos da terra

Laksmi Mittal, fundador do Grupo Mittal Steel e quinto homem mais rico do mundo, voltou para casa no domingo, 19 de agosto, com dois produtos capixabas na bagagem, ambos dados a ele pelo governador Paulo Hartung.
Mittal havia vindo a Vitória como presidente do grupo Arcelor, comprado por sua empresa, para conhecer os investimentos no Espírito Santo. Voltou para casa em seu avião particular levando uma caixa de pios (www.piocoelho.com.br)e Café Meridiano Orgânico (www.meridiano.com.br). Nos dois casos, presentes dados a ele por escolha pessoal do governador.
Os Pios Coelho, produzidos há muitos anos em Cachoeiro de Itapemirim são uma tradição artesanal no Estado, tendo se iniciado como produtos para caçadores. Hoje são usados como objetos de decoração.
O Café Meridiano Espresso é o primeiro blend deste tipo lançado no Espírito Santo, fabricado em Colatina e com um projeto de apoio à produção rural familiar, que fornece os produtos conillon e arábica à empresa.

18 de agosto de 2006

Uma história de amor eterno

Aconteceu há muitos anos. Eu era garotinho.
Havia (ou há) em São Paulo um jardim japonês chamado Nippon Sol. Nós o frequentávamos. Meu pai e minha mãe gostavam de ir lá passear, tomar chá, respirar um ar oriental. Se deliciar com o ambiente e os filhos pequenos.
Seu Japa (vamos chamá-lo assim porque não me recordo do nome) trabalhava no lugar e era casado com Dona Japa. Moravam ambos nas proximidades.
Um belo dia Dona Japa não apareceu mais. Sumiu. Os vizinhos procuraram saber o que havia acontecido e foi explicado a eles por Seu Japa que ela voltara para o Japão. Saudades da família, da terra, da realeza, acreditaram todos.
E o tempo passou. Cerca de dois anos.
Um belo dia a garotada jogava futebol na rua. A bola caiu na casa de Seu Japa. Um dos meninos que foi buscá-la aproveitou para olhar pela janela. Pela janela do quarto. E viu Dona Japa deitada na cama. Linda, de branco.
Correu para avisar a mãe da novidade da volta da amiga japonesa. A moradora esperou por Seu Japa e disse que gostaria de rever a antiga vizinha. O japonês ficou lívido. Disse que aquilo era mentira, a mulher havia ido realmente embora, os garotos estavam vendo fantasmas, eram bisbilhoteiros e mal educados. Bateu a porta na cara de todos.
A vizinha deu uma bronca no filho. Puxou as orelhas dele. E o colocou de castigo. Mas o garoto não se deu por vencido. No dia seguinte, depois que Seu Japa saiu, foi novamente olhar pela janela. Estava lá Dona Japa, deitada na cama. Falou novamente com a mãe e esta, fofoqueira-mor da rua, não se conteve e foi olhar também. Viu, como o menino, Dona Japa languidamente dormindo.
Quando Seu Japa chegou uma comissão o esperava. Queriam ver a esposa dele. Transtornado, o japonês bateu a porta na cara dos vizinhos mais uma vez. Só não pôde bater na cara dos policiais que, mandado à mão, chegaram um ou dois dias depois.
E estava lá Dona Japa, deitada na cama, competentemente conservada no formol. Seu Japa, que além de trabalhar no Nippon Sol era brilhante técnico em taxidermia e sabia tudo sobre embalsamamento, não se comformara com a prematura morte da mulher, que tivera um fulminante ataque cardiáco. Durante os dois anos, foi dia após dia, noite após noite, ele foi cuidando do cadáver. Na época em que terminou sendo descoberto, Dona Japa era uma obra de arte de conservação. Parecia a mesma japonezinha meiga do dia do casamento.
Com todo amor para dar...
Seu Japa foi preso. As autoridades, descrentes do amor eterno, levaram embora o corpo dela. Enterraram-no dias depois, ainda durante o bafafá que a imprensa fez sobre o caso.
De Seu Japa ninguém mais ouviu falar. E o assunto se tornou tabu no Nippon Sol, lugar onde, de coisas estranhas mesmo, só se continuou a produzir os bonsais, aquelas lindas minuaturas de plantas que até hoje emocionam as pessoas.
Principalmente porque são plantas vivas.

17 de agosto de 2006

Conclusão tardia

Estranha entrevista deu o técnico da África do Sul, Carlos Alberto Parreira, sobre a Seleção Brasileira que ele dirigiu (?) na Copa do Mundo da Alemanha.
Disse o técnico que o time foi derrotado porque jamais teve o comportamento de campeão, porque jamais se comportou como um time que estivesse determinado a ganhar mais um título mundial.
Ora, bolas. Então, por que ele não chamou os jogadores às falas? Por que não mudou o time e afastou os descompromissados?
Se bem a gente se recorda, ele deu foi bronca na imprensa quando ela noticiou que a macacada estava fazendo farra em boates nas horas de folga.
Quer dizer que o time não tinha compromisso de campeão?
Pombas, Parreira; agora é tarde!

14 de agosto de 2006

Lembrando Cacareco

Cacareco era um rinoceronte. Vivia no Jardim Zoológico de São Paulo e se tornou o amor da garotada. Numa época lúdica da vida brasileira, era imensa a legião de crianças que ia lá todos os dias, sobretudo nos finais de semana, para ver Cacareco. Não se sabe porque, mas ele era uma unanimidade na cidade.
Coincidentemente, vivíamos uma época de descrença política. As instituições, sobretudo o Legislativo, tanto estadual quanto federal, estava moralmente falido. Como hoje. E na primeira eleição que aconteceu, Cacareco teve votação estrondosa. Um fenômeno nacional. Não fosse ele animal irracional e teria sido eleito deputado federal por São Paulo, com sobras, em qualquer um dos partidos.
O Parlamento brasileiro de hoje vai se salvar nesse aspecto porque aquele simpático bicho já morreu há décadas. Caso contrário, teríamos uma enxurrada de votos para ele em 03 de outubro. No dia em que o povo brasileiro terá a sagrada oportunidade de eliminar da vida nacional as sanguessuras, as saúvas, os anões e todas as demais anomalias mais recentes da fauna política brasileira.
Votemos. Lembrando Cacareco. Um desonesto a menos na vida nacional para cada voto que o simpático rinoceronte recebeu na década de 1960 já será o suficiente.

8 de agosto de 2006

DICA: hospedagem de graça

Se você quer hospedar um nome de domínio de graça na Internet, acesse: http://www.dot.tk/es/pageB00.html. É bastante interessante e parece uma solução engenhosa para as necessidades atuais. Sobretudo aquelas da falta de dinheiro. E você, sem custo, fica com um .com.

4 de agosto de 2006

Definições essas definições...

Esse caso da doença de Fidel Castro trouxe-me à memória dois casos, um deles vivido na Universidade Federal do Espírito Santo na década de 70. Um belo dia, durante uma aula de Fundamentos Científicos da Comunicação, um aluno pediu licença ao professor Domingos Freitas para fazer campanha política. Era o cidadão L.A.P., candidato a vereador, estudante de Direito e membro da Arena Jovem. Começou a falar e discorreu sobre a necessidade de darmos um fim ao comunismo e invadirmos Cuba. Lá pela tantas Domingos, um grande gozador, interrompeu o "futuroso" jovem:
- Meu filho, você está falando há 15 minutos e já disse umas 50 vezes o nome "comunismo". Deve ser um profundo conhecedor da matéria. Diga para nós, pobres ignorantes, o que quer dizer isso.
O rapaz encheu o peito e disparou:
- Comunismo é um negócio, que quando alguém gosta de um troço, todo mundo é obrigado a gostar também.

Quando me lembrei dessa preciosidade, veio-me à mente que um velho comunista psiquiatra um dia me contou essa história. Num congresso de psiquiatria, contaram que um gaúcho tradicionalista, daqueles que não palitam os dentes para não botar pau na boca, daqueles que não bebem mel mas comem a abelha, daqueles que divulgam aos quatro ventos ter mulher que pilota um Continental seis bocas, um belo dia ficou sabendo que o filho era gay. Enlouqueceu.
Enviaram um psiquiatra para ver o que poderia ser feito. O profissional, cheio de dedos, perguntou:
- Seu fulano, eu gostaria de saber, claro se o senhor quiser dizer, o que para o senhor significa homessexualismo.
O gaucho olhou para ele com ar de desprezo e definiu:
- Homossexualismo é coisa de veado, tchê!

DICA: comentário político

Vale a pena perder (ou ganhar, quem sabe) um pouco de tempo lendo neste final de semana o comentário político do jornalista Carlos Marchi publicado no blog de Ricardo Noblat. Ele sabe do que fala. Até mesmo para quem discorda:
http://noblat1.estadao.com.br/noblat/visualizarConteudo.do?metodo=exibirArtigo&codigoPublicacao=23842

DICA: localize-se via celular

Veja isso: nesse site, você coloca qualquer numero de celular e ele mostra num mapa a localização mais ou menos exata de onde está o aparelho. Pode ser bom para saber onde andam os filhos. E outros... Mas há algumas restrições.
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=865

3 de agosto de 2006

A culpa é do Lula?

Tem muita gente assustada, hoje, com a possibilidade de Luís Inácio Lula da Silva ser reeleito. Onde vamos parar? Num segundo mandato, sem maioria parlamentar, o que o atual presidente poderá fazer do alto de seu claro despreparo intelectual?
Vamos raciocinar: é culpa do Lula liderar com folga as pesquisas eleitorais, estar a um passo da reeleição? Falar a linguagem do povo e ser visto pela esmagadora maioria das pessoas da base da pirâmide social como "um dos nossos"?
Vejam que Fernando Henrique Cardoso é homem morto politicamente. Outros ex-presidentes, idem. Em todos os casos, eles chegaram ao poder como políticos tradicionais e decepcionaram redondamente. Para enfrentar Lula agora, foi necessário o concurso de Geraldo Alckmin, candidato insosso e com penetração zero no Nordeste. E quem está sendo o fiel da balança? Justamente Heloísa Helena, dissidente do PT, vista pelos mais esclarecidos da esquerda do espectro político como quem não traiu o ideais que levaram Lula ao poder. É ela e sua imagem ética quem faz o contraponto entre o que se sonhava e o que se vê atualmente.
Vamos pensar assim: o atual presidente, caso realmente seja reeleito, não o será por méritos ou por "culpa" sua. Ele conseguiu se identificar com uma imensa maioria de brasileiros quando os demais políticos não têm foco em seus nichos de eleitores, se é possível esse tipo de classificação. Desencanto por desencanto, o dos opositores do atual presidente é bem maior do que o dele. Além disso, muitos o querem bem sinceramente. Muitos o admiram e o consideram um novo "pai dos pobres".
Por isso ele pode ganhar. Por isso é preciso ver, lá do outro lado, os motivos que podem levá-lo a continuar inquilino do Palácio do Planalto.

DICA: evite ser vítima de fraudes

As fraudes existem aos montes. Todo dia uma ou mais são criadas. Há na Internet um site especializado em avisar a gente do surgimento de novas formas de nos roubarem. Acesse http://www.fraudes.org e você vai ficar por dentro de todas as novidades do "setor".
Mas acesse mesmo. O site é bom e tomar cuidado e caldo de galinha não faz mal a ninguém.

2 de agosto de 2006

Junta do ES abre Central Fácil

A Junta Comercial do Estado do Espírito Santo (JUCEES), em parceria com vários outros órgãos, colocou em funcionamento, a partir do dia, 03 de agosto de 2006, a Central Fácil. Seu objetivo é reduzir para 15 dias o prazo de constituição de uma empresa e reunir em um só local – na própria Junta – todos os passos necessários à constituição de uma nova empresa.
A Central Fácil começa com a participação das Prefeituras da Grande Vitória – Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Viana -, Secretaria da Receita Federal, Secretaria da Fazenda do Estado, Corpo de Bombeiros e vai contar com o apoio do Sebrae-ES, inclusive na orientação dos empresários. Segundo o presidente da Junta, Marcelo Zanúncio Gonçalves, o principal objetivo da Central é facilitar o empreendedor, fornecendo-lhe informações e reunindo vários procedimentos em um só local.
A Central Fácil funciona na sede da Junta, Avenida Nossa Senhora da Penha, 1433, de 12 às 18 horas. Nela são integrados os serviços hoje dispersos por vários órgãos. “Ao integrarmos os serviços”, afirma o presidente da Junta, “iremos dar agilidade aos processos, que dependem de vários órgãos”. A Central vai, também, oferecer orientação ao empresário.
“O que buscamos com a Central Fácil é oferecer ao empreendedor maior facilidade para abrir ou legalizar seu negócio”, afirma também Marcelo Zanúncio Gonçalves, lembrando que este esforço se enquadra nas diretrizes da Junta, de oferecer serviços mais rápidos e melhores aos seus usuários. A Junta Comercial, neste caso, se integra ao esforço do próprio Governo Estadual e se adianta ao projeto do Governo Federal que está tramitando no Congresso e que facilita o registro.
A idéia da Central Fácil é que o empreendedor dê entrada no pedido de registro de sua empresa e o tenha feito de forma mais rápida, já que todos os órgãos envolvidos neste registro estarão presentes na central. Permite, também, um maior controle na tramitação do processo, permitindo visualizar seus problemas e, com isso, repassando as informações ao empresário.
Até então, o empresário dava entrada no pedido de registro na Junta e, depois, tinha de passar pela Prefeitura, Fazenda Estadual, Receita Federal e Corpo de Bombeiros. Com a implantação da Central Fácil, tudo será feito em um só lugar, na própria Junta Comercial, facilitando o andamento do processo e concentrando vários procedimentos.
O projeto da Central Fácil funciona, inicialmente, para as empresas que irão se constituir em Vitória. A intenção, no entanto, é estendê-la para toda a Grande Vitória, abrangendo os municípios que a compõem. A adesão depende das Prefeituras, que já foram contatadas tanto pela próprio Junta quanto pelo Sebrae, um dos parceiros do projeto. “Consideramos que um dos pontos mais importantes do projeto é sua integração, reunindo os vários órgãos que influem no andamento do registro. Nosso objetivo é que tudo seja feito em, no máximo, sete dias”, afirma Zanúncio.
No caso da Junta Comercial, o registro das empresas anda rápido. Quando se trata de sociedades empresárias – empresa individual – ou de sociedade limitada, se toda a documentação exigida pela legislação estiver correta o registro é feito em, no máximo, 72 horas. O presidente informa que, para obter registro nos outros órgãos, a empresa precisa, primeiro, do registro na Junta, que é “a sua certidão de nascimento”.
INTERNET
Outro projeto que a Junta está desenvolvendo é o Portal de Serviços do Registro Mercantil. Segundo a Gerente de Tecnologia de Informação da Junta, Marcianne Ribeiro Antunes Lima, ele vai permitir que o pedido de registro seja feito on line, sem que o empreendedor ou empresário precise sair do seu escritório. “A idéia é integrarmos, através de um meio de fácil acesso, que é a Internet, todos os órgãos envolvidos no registro. Assim, o empreendedor, o empresário ou seus contadores podem pedir o registro de uma empresa e este pedido, além de ir para a Junta, irá, também, para a Receita Federal, Receita Estadual, Prefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros e outros órgãos envolvidos, agilizando o registro”, afirma Marcianne.
A Jucees oferece, hoje, serviços descentralizados, com escritórios nas mais importantes cidades do Espírito Santo – Colatina, Cachoeiro do Itapemirim, Linhares, Aracruz, Guarapari, Nova Venécia e Venda Nova do Imigrante – facilitando o acesso dos empresários e empreendedores a seus serviços. Oferece, também, o Kit Jucees. Por ele, o empresário pode usar os Correios, através do Sedex, para enviar seus documentos à autarquia que os recebe, processa e os devolve ao destinatário. (Lino Geraldo Resende)

1 de agosto de 2006

Varig: agonia nos Estados Unidos

Paulinho Nakagomi e sua mulher Teresa (minha prima), eram comissário e comissária de bordo da Varig. Deixaram a empresa, ela por problemas de saúde, ele porque fez um acordo: foram ambos para casa em Copacabana, no Rio de Janeiro, para não enlouquecer no manicômio em que se transformou a companhia aérea onde trabalharam por muitos anos.
É de Paulinho essa história: há pouco tempo, um vôo da Varig que se destinava a Los Angeles precisou pousar em outro aeroporto por problemas de mau tempo no aeroporto de destino. Só que, com o combustível gasto para o desvio de rota, era necessário abastecer novamente o avião. Caso contrário ele não poderia chegar com segurança ao destino.
O comandante pegou o cartão de crédito que todos os comandantes de aviação comercial usam para emergências dessa natureza e pediu o reabastecimento. Negativo, disseram os norte-americanos. A Varig estava devendo a todo mundo. O comandante pediu aos membros do Star Aliance, empresas associadas, que lhe dessem socorro. Negativo, disseram os representantes delas. A Varig estava devendo a todo mundo.
E ficou lá o avião da Varig na pista do aeroporto, sem querosene para chegar a Los Angeles, com mais de 200 pessoas a bordo. Em desespero, o comandante pediu emprestado o celular de um comissário, que o emprestou mesmo sabendo que corria o risco de ter um telefonema internacional não pago em sua conta. E o comandante falou com membros da diretoria da empresa. Não queriam ajudar na hora. Desesperado, ele ameaçou denunciar o fato a todos os passageiros, chamar a imprensa, fazer um escândalo sem precedentes. Xingou o diretor que o atendeu e logo em seguida o avião foi reabastecido para enfim chegar a Los Angeles. O que acabou com o pandemônio a bordo pois os passageiros, irritados e preocupados, queriam saber o que estava se passando.
No retorno ao Brasil, o comandante desembarcou esperando encontrar em seu escaninho um bilhete azul. A demissão. Nada. Passou-se o primeiro dia e nada. Na escala seguinte ele estava confirmado para um novo vôo e o fez normalmente.
A Varig preferiu botar panos quentes no caso e fazer de conta que ele nem havia acontecido. O diretor engoliu todos os xingamentos. Era melhor naquela ocasião.
Hoje, não. Hoje talvez seja melhor fechar a mais antiga referência da aviação comercial brasileira. Por incúria administrativa. Criminosa, por sinal.

Para pensar um pouco

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS

O CÃO

Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou.
Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Novamente ele tentou espantá-lo, foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca. Ele pegou o bilhete e leu: - "Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?"
Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 reais.
Então ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pôs na boca do cachorro.
O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal.O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua. O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada.
Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa. Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro.
O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo: -"Por Deus do céu, o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!"
A pessoa respondeu: "Um gênio? Esta já é a terceira vez nesta semana que este estúpido esquece a chave!!!"

Moral da História: VOCÊ PODE CONTINUAR EXCEDENDO ÀS EXPECTATIVAS, MAS PARA OS OLHOS DE ALGUNS VOCÊ ESTARÁ SEMPRE ABAIXO DO ESPERADO