21 de novembro de 2007

Tautologia. Essa nos pega...


Você sabe o que é tautologia? É o mesmo que pleonasmo, termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação - acabamento final - certeza absoluta - quantia exata - nos dias 8, 9 e 10, inclusive - juntamente com - expressamente proibido - em duas metades iguais - sintomas indicativos - há anos atrás - vereador da cidade - outra alternativa - detalhes minuciosos - a razão é porque - anexo junto à carta - de sua livre escolha - superávit positivo - todos foram unânimes - conviver junto - fato real - encarar de frente - multidão de pessoas - amanhecer o dia - criação nova - retornar de novo - empréstimo temporário - surpresa inesperada - escolha opcional - planejar antecipadamente - abertura inaugural - continua a permanecer - a última versão definitiva - possivelmente poderá ocorrer - comparecer em pessoa - gritar bem alto - propriedade característica - demasiadamente excessivo - a seu critério pessoal - exceder em muito.
Note que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia. Verifique se não está caindo nesta armadilha.

Mantenhamos os impostos...


Nos últimos quatro dias, (21/11/2007 hoje) num trabalho brilhante, o jornal O Globo nos colocou diante do fausto e do desperdício. Só que com dinheiro público. Só manter o Gabinete da Presidência da República composto por um presidente e seus 149 assessores diretos nos custa R$ 1 milhão por dia. Talvez por isso, em sua foto oficial, ele sorria esse sorriso de fecilidade incontida que vemos ao lado. E cogite um terceiro mandato...

A Justiça constrói palácios. Os legislativo coloca televisões caras onde praticamente não passa ninguém. Não há controle sobre os telefones. Os carros são fabricados na Austrália e servem para levar à creche filhos e netos das ilustres autoridades brasilienses.

Na história da "Belíndia", talvez esse seja o exemplo mais punjente. Enquanto nossa suposta Bélgica chega a dar inveja à verdadeira, nossa Índia de verdade precisa a cada dia de mais dinheiro. Afinal, para que políticas inócuas como o Fome Zero e outros possam existir, é preciso manter a CPMF e outros impostos estúpidos. Caso contrário, seria preciso abrir mão de muitos confortos pagos com dinheiro de terceiros.

Isso, ora bolas, nem pensar.

14 de novembro de 2007

PQC chega a cafés capixabas


Três blends do Café Meridiano, empresa de Colatina, interior do Espírito Santo e que aposta em alta qualidade de café, já têm selo do Programa de Qualidade do Café (PQC) da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC) (imagem ao lado). Um diferencial que distingue a qualidade do produto e assegura, além da pureza, agora também as características que tornam os cafés capixabas como escolhas de excelência.
Depois do processo de certificação, constante do cumprimento de uma série de exigências industriais, auditorias técnicas e análise laboratorial dos blends, saiu a classificação da ABIC para três cafés (veja abaixo) da marca, fato inédito no Espírito Santo. Em breve as embalagens já terão selos de qualidade e especificações técnicas, o que permitirá ao consumidor saber o que está levando para casa, bem como ter meios de comparação com outras marcas.

Segundo a Abic, “uma das finalidades do PQC é informar a qualidade do café que está sendo vendido, além de permitir que o consumidor identifique o tipo de grão utilizado por cada marca e com isso escolher o sabor que mais agrada. O PQC é elo de confiança indústria/consumidores e avança sobre questões básicas para a oferta de produtos melhores. Segue a premissa de que qualidade é a forma principal do consumo de café e o programa significa o comprometimento da empresa com a adoção de padrões de qualidade de matéria-prima, manutenção de sabor e boas práticas de fabricação. O grande diferencial é a melhoria contínua e a briga constante pelo melhor produto com um preço mais justo”.
O PQC ajuda a orientar o setor e a eliminar de a crença de grande parte dos consumidores de que café é tudo igual. Por isso, complementa a ABIC: “a intenção do Programa é aumentar a sensação de sabor que se tem ao tomar café. A estratégia é: consumidor satisfeito consome mais. Como a cultura do cafezinho é muito forte entre os brasileiros, isso faz com que as pessoas se tornem mais suscetíveis às variações do sabor. Mas a queda de qualidade se reflete no consumo interno e o prejuízo é de toda a cadeia de produção”.
Blends certificados, com classificação segundo a ABIC
Café Meridiano Tradicional: Selo Tradicional: é o café do dia-a-dia. Qualidade recomendável com custo acessível.
Café Meridiano Classic: Selo Superior: é o café com qualidade boa e maior valor agregado.
Café Meridiano Espresso em Grãos: Selo Gourmet: é o café de alta qualidade, excelente e exclusivo. Mais valor e prazer em cada xícara.

7 de novembro de 2007

Simbiose perfeita


José Marçal de Ataíde Assi, advogado, professor universitário, procurador do Estado, resolveu fazer sua primeira incursão na área da literatura. Lançou no dia 06 deste mês, em Jardim da Penha, Vitória, o romance "Simbiose Urbana". Surpreendentemente, uma história de intriga política, corrupção, crimes e vinganças, tudo isso acontecido numa pequena cidade do interior à qual ele deu o nome de Monte Verde.
Em 132 páginas ele conta as peripécias do Dr. Théo. E avisa: "Esse livro é fruto da imaginação criativa do autor. Qualquer semelhança com nomes, lugares, pessoas e fatos será mera coincidência." Para todos os que conhecem a política brasileira e a vida de modo geral, encontrar coincidências não será lá tão difícil.