18 de maio de 2016

Os protestos dos "artistas"!

Brasileiros em Cannes se unem aos protestos para desacreditar o Brasil
Não existem protestos válidos sem causas dignas. E as causas precisam ser sempre, obrigatoriamente, claras. Não luta por nada quem luta apenas por seus interesses particulares, mesquinhos.
Ver pela TV ontem e pelos jornais hoje um grupo de artistas brasileiros protestando em Cannes contra o fim do Ministério da Cultura, o Minc, foi triste. Pessoas ricas, que em alguns casos passaram grande parte dos últimos anos se locupletando de dinheiro público, fizeram uma exibição de falta de respeito para
com seu País em um evento de cunho artístico. E com que finalidade? Apenas e tão somente para desacreditar um governo em exercício e defender um outro, que sofreu impedimento e foi responsável pela maior rapina de que o Brasil já foi vítima em todos os tempos.
Essas pessoas não estão vendo o estado em que se encontra a saúde pública brasileira? Não estão. E não estão porque não dependem do SUS. Quando precisam de assistência médica, utilizam-se de hospitais privados do nível do Albert Einstein ou do Sírio Libanês, os mesmos que atendem ao ex-presidente Lula e à presidente afastada Dilma Rousseff, além de muitos outros apaniguados do poder no Brasil, com o dinheiro do contribuinte sofrido, pobre, sem esperanças.
Essas pessoas não estão vendo o rombo das contas públicas brasileiras provocado pelo governo que eles defendem? Rombo esse que vai desmoronar sobretudo contra as costas dos brasileiros mais pobres, aqueles mesmos que o tal governo dizia criminosamente ser seu representante?
Essas pessoas não estão prestando atenção para o fato de que temos hoje mais de 11 milhões de desempregados no Brasil? Todos sem condições de se sustentar por culpa única e exclusiva desses 13 anos de desmandos do PT e de seus protegidos? Não, mais uma vez não estão.
Essas pessoas não estão vendo que programas ditos sociais como Minha Casa, Minha Vida e Bolsa Família estão insolventes porque foram usados de forma demagógica e desonesta pelos últimos governos para engordar votações em eleições importantes, sobretudo federais? Não estão.
Essas pessoas não estão se preparando para conhecer o rombo do BNDES? Não sabem que Dilma Rousseff deixou a presidência com o Brasil apresentando déficit de cerca de R$ 242 bilhões? Dinheiro que o Tesouro não tem para cobrir, tudo isso por causa de fraudes conhecidas como "pedaladas" e "economia criativa", coisas que em outros países dariam anos e anos de cadeia?
Ora, amigos, não me obriguem a usar o termo artistas como sendo "artistas". Vocês e muitos dos outros que protestam aqui só estão tristes por terem perdido suas "boquinhas". Ouçam aqueles que se envergonham de tais práticas. Ou então recolham-se às suas mansões para chorar as mágoas. Não contribuam para que nossa tragédia como nação seja ainda maior.          

12 de maio de 2016

Tchau, querida. Você mereceu!

Por 55 votos contra 22, em um quorum de 77 senadores, a presidente Dilma Rousseff foi acusada formalmente de crimes de responsabilidade e agora vai ter que responder por uma acusação definitiva. Está afastada de suas funções e corre o grave risco de ter o mandato cassado. É uma situação merecida e fruto de um processo absolutamente legal, acompanhado e validado pelo Supremo Tribunal Federal. Não cabem contestações, portanto. Não houve golpe algum.
De 2003 a 2010 o ex-presidente Lula, por intermédio de expedientes diversos, destruiu o Brasil. Isso foi possível porque ele se aproveitou da situação mundial favorável, da ignorância de grande parcela da população e da boa fé de outras pessoas, além do radicalismo de uns mais, para construir sua base de votos. Chegou a ter mais de 80 por cento de aprovação popular. Mas corrompeu o Parlamento, destruiu empresas públicas, distribuiu dinheiro de grandes empreiteiras corruptas entre aliados, e tudo isso para garantir que o Brasil pudesse ser aparelhado para satisfazer a seus interesses e de sua quadrilha. A Petrobras, antes maior empresa do Brasil, foi jogada à lona.
Dilma Rousseff, maior de seus "postes", assumiu como escolha pessoal de Lula. Conviveu diretamente com ele ao longo de todos os anos que antecederam sua escolha e foi até mesmo Ministra Chefe da Casa Civil. Tinha conhecimento de tudo o que se passava. Ninguém que usa os meios que estou usando é criança para não saber disso. Ela foi e é parte do esquema.
É arrogante. Humilha seus semelhantes. Grita com todo mundo. Está sendo afastada em parte por isso. Mas seus crimes de responsabilidade estão provados. Está provado também que para vencer as eleições de 2014, maquiou as contas públicas e mergulhou o Brasil na maior crise econômica de sua história. Caso não renuncie, e torcemos para que faça isso, será responsabilizada por todos os crimes cometidos. A começar por Pasadena e a terminar pela caixa preta do BNDES. Ainda não se sabe ao certo o montante do buraco aberto contra esse banco. Mas isso há de ser tornado público.
Daqui para a frente resta a nós, brasileiros, acreditar que o governo chefiado pelo vice-presidente Michel Temer será marcado pela lisura. Pela honra. Não, ele não é santo. Mas é o remédio constitucional de agora. O único à mão. Caso não corresponda às expectativas, poderá ser afastado ainda de forma mais dura, mais acachapante. Que não ocorra isso.
Temos como sair da nossa maior crise. Somos grandes e em 2018 poderemos construir um governo de homens e mulheres dignos, capazes de nos resgatar como Nação. Capazes de nos recolocar no cenário mundial como um País de crédito internacional. Honrado e progressista.
Tchau, querida. Você mereceu!              

10 de maio de 2016

Meu Brasil sangra!

Meu Brasil sangra!
Meu País se debate atolado na maior crise de todos os tempos. E enquanto isso acontece, bandidos com mandato lutam para manter privilégios, mamatas e um Estado inchado onde não cabem mais propinas, fisiologismos, formação de quadrilhas e tudo o que possa ser assemelhado a isso. Sim, porque não há mais dinheiro. O Tesouro está vazio. Levaram tudo.
No exterior (vejam a foto de Veja/Abril) os noticiários se avolumam mostrando essa crise muitas vezes com tintas mais negras do que a realidade. Isso interfere nas decisões de órgãos importantes como as agências de classificação de risco, que podem nos rebaixar ainda mais.
Meu Brasil sangra.
E nessa madrugada um bucéfalo entronizado como presidente interino da Câmara Federal revogou uma loucura que havia feito na véspera. Pronto, não está mais valendo a decisão de tentar anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mas o estrago está feito. O que virá agora saindo das cabeças dos celerados que tentam manter esse cadáver político no poder da República a qualquer custo? Ao custo de gritos e loucuras as mais variadas?
Eles sabem que quando sua defunta presidente cair, cairão todos os privilégios. Têm tudo a perder, quem sabe até mesmo a liberdade, pois adeus foro privilegiado. Cerca de 130 mil cargos comissionados para apaniguados de importância pequena, média ou grande desaparecerão. Os ministérios, segundo anunciado ontem, caem de 41 para 31. Deverá haver redução de gastos da máquina pública, pois nossa dívida interna já ultrapassou 10 por cento do PIB. Viramos uma Grécia!
Mas isso não é nada. Dilma e seus sequazes querem quebrar o Brasil antes. Hoje inauguram bairros do Minha Casa, Minha Vida em lamaçais. Querem dar reajuste de nove por cento ao famigerado Bolsa Família quando contribuintes do INSS, aposentados e pensionistas receberam cinco. E prometem fazer mais do dinheiro já inexistente anunciando obras que não virão.
No Congresso, foi recolocado em pauta um reajuste para o Poder Judiciário. Ministros do Supremo Tribunal Federal podem passar a ganhar R$ 39 mil mensais em vez de 33 mil. Servidores desse poder podem ter reajustes que chegam a 41 por cento. E não há dinheiro no Tesouro. O efeito cascata que essa decisão, se tomada, vai provocar, nos tornará insolventes quase sem remédio.
Meu Brasil sangra!
E esse sangramento já se tornou uma hemorragia que não estão querendo conter. O que as pessoas são capazes de fazer para manter privilégios. Simplesmente quebraram meu País. O que virá agora?  

3 de maio de 2016

Derrubar esse governo não é luta ideológica

Quanto mais o Senado se aproxima do momento de votar a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff, mais crescem os esperneios dos que ainda apoiam seu governo. Dentre eles estão quem se locupleta com a farra do dinheiro público, quem vive de Bolsa Família, acredita no Minha Casa, Minha Vida e outras "crendices" criadas pelo Estado ou então, e isso choca, pessoas inteligentes que conseguem ver no atual momento uma questão ideológica. Uma luta de classes. Um "nós contra eles". Ou coisa parecida. Não se vê na Operação Lava Jato e em todos os fatos que abundam nos dias atuais o que eles realmente são: nossa oportunidade de ouro de combater roubos de dinheiro público, de passar o Brasil a limpo de uma vez por todas.
Finalmente, de construir por cima do que sobrou do nosso País depois da rapina dos últimos 13 anos, uma nação que realmente nos orgulhe. Que nos represente de verdade.
Uma das figuras mais patéticas dos dias atuais é uma senadora da República. Gleisi Hofmann, aquela que promete que "vai ter luta", guarda por debaixo de suas madeixas uma ferocidade inconsequente. E necessária no caso dela, já que tanto ela quanto seu marido podem vir a ser réus em processos da Lava Jato. Não há um pingo sequer de ideologia em seu combate sem quartel contra os que querem ver o final desse governo já findo. Ela luta para sobreviver, apenas isso.
E nem parece ser a figura mais importante, mais "de peso", nesse cipoal de bandidagem em que se transformou os últimos governos brasileiros. Refiro-me especificamente aos do PT. Ela se destaca pela beleza física, pela sobriedade no vestir e falar e pelas inconsequências que é capaz de dizer. Ontem, por exemplo, tentou obrigar uma pessoa convidada a falar aos senadores sobre as pedaladas fiscais da presidente, que queria o impeachment. Que, podendo, votaria pelo impedimento da presidente. O cidadão estava lá apenas para dar qualidade técnica aos argumentos que defendia.
Sabemos todos, pois não somos bobos, que gente desonesta não se restringe ao PT. Eduardo Cunha está aí mesmo para não nos deixar mentir. Renan Calheiros, estrategicamente "esquecido" agora pelos defensores do governo, idem. Mas sabemos todos também que para limpar esse País, estripar de nossas vidas essas quadrilhas organizadas. é preciso começar. E o começo precisa se dar obrigatoriamente pelo topo da pirâmide. É de cima para baixo que se limpa a corrupção de um País.
Portanto, insisto: essa luta não é ideológica. E nem é uma luta contra o "governo dos pobres" porque essa é mais uma mentira criada pelos quadrilheiros para nos anestesiar.