
Por que isso? Porque Bolsonaro não consegue se esquecer da Aliança Renovadora Nacional, a ARENA, partido criado para dar sustentação política à ditadura militar que infelicitou o Brasil de 1º de abril de 1964 até 1985, quando João Batista Figueiredo botou o pijama. Ao final do regime ditatorial, quando a sigla já estava desgastada, seus líderes pediram aos seguidores para abandonarem o nome ARENA, então símbolo de prisão ilegal, tortura e assassinato, e passarem a chamar o partido de Aliança. Não deu tempo. Logo a ditadura se tornou um passado triste e sombrio.

Mas se presta. Principalmente porque o Brasil tem hoje o pior chanceler de sua história. O Ministro da Educação mais inculto. Um ministro do Meio Ambiente já condenado em processo contra o meio ambiente. Alguns outros enrolados com a Justiça. E a grande maioria composta por pessoas sem méritos e, por isso mesmo, que seguem o "líder" como o boi segue a boiada. Não preciso citar Damares Alves, a titular da "Família", sempre em busca de Jesus no pé de goiaba.
Hoje, em plena reunião do BRICS enfrentamos o desconforto, o vexame de receber chefes de Estado quando uma representação diplomática estrangeira está ocupada em Brasília. Fossem ocupantes socialistas ou comunistas e seriam terroristas. Como são fascistas, Bolsonaro os tolera. Acho que diariamente, ao se deitar ou levantar, ele diz para consigo mesmo: "Saudades dos meus generais da época da ditadura militar. Que não vai voltar mais. Nunca mais". Aposto que é assim!
Parabéns, Álvaro.
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