22 de julho de 2025

Capixabas pela Palestina

Ontem à noite, em uma segunda-feira que hava sido de dia bonito, foi criado oficialmente o "Comitê Capixaba pela Palestina", já reunindo um grande número de pessoas dispostas a dedicar parte de seu tempo e o melhor de seus esforços para ajudar na luta pela existência desse povo, uma nação de pessoas livres e hoje sendo vítima de um cruel e inimaginável genocídio. O primeiro transmitido diariamente a cores para o mundo todo e tendo na figura do primeiro ministro de Israel - Estado sionista e criminoso -, Benjamin Netanyahu, o maior de todos os fascínoras atuais. Ele se iguala e Adolf Hitler e faz com que seu país (sic!) se torne o laboratório do primeiro holocausto do Século XXI.

A foto acima foi tirada por mim durante fala do ex-governador Vitor Buaiz, que compareceu ao Triplex Vermelho munido de uma bandeira do Líbano, terra dos seus antepassados. Nela aparecem algumas das pessoas que foram até lá participar do evento no espaço cedido por Perly Cipriano, que na foto é o segundo da esquerda para a direita, sentado na primeira fileira de cadeiras. Infelizmente, embora o fato tivesse sido amplamente divulgado, não houve no Triplex a presença de representantes da imprensa tradicional. Ela, da qual fiz parte durante mais de três décadas e que se intitula "imprensa profissional", tem hoje uma visão de notícia totalmente diferente da anterior, de minha época. O problema para ela é que abre espaço aos novos canais de notícias, uma parte deles não confiáveis.

Foi um fato bonito de se ver. Contou com a presença de pessoas representativas de nosso universo cultural e político, como foi o caso do deputado federal Helder Salomão, que se prontificou a apoiar a iniciativa com o que for possível de suas emendas parlamentares, subretudo em tempos em que essas verbas são tão mal aplicadas a ponto de às vezes serem simplesmente roubadas, desviadas para porões escusos onde principalmente a extrema direita encastelada no poder exerce seus desmandos com o dinheiro público.

Foi impactante ver o sheik de Vitória falar e  também uma família palestina composta por marido, mulher e três filhos, o mais novo dos quais, muito criança, fez o que todos eles fazem, inclusive chorar. As duas meninas se apresentaram e uma delas, Joury, cantou em árabe uma melodia nascida de poesia que conta a história da tragédia do povo palestino. A pequenina, inibida, quase não conseguiu se manifestar. Já Baraa, a mãe, com traje típico de sua cultura, emocionaou-se ao agradecer ao Brasil. Fez isso em inglês, pois o português para ela e o marido ainda é uma língua muito difícil de ser falada.

O dia de hoje marcou a chegada de muita gente mais ao grupo "Capixabas pela Palestina". Essa é uma luta que vale a pena lutar, que precisa ser lutada e que será lutada a cada dia com mais força, em toda a Terra. Não se trata de uma ofensiva antisemita, mas sim uma reação do mundo civilizado à barbárie do sionismo, hoje um movimento de extrema violência e cujo objetivo único é destruir totalmente o povo palestino para também tomar-lhe as terras que secularmente pertencem a ele e já estão sendo ocupadas.

Isso não pode acontecer! 

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