
A Polícia Federal começou a sentir o peso da raiva do senhor que diz para quem quiser ouvir: "Quem manda sou eu!". Ele disse que cabeças iriam rolar e rolaram. O negócio é eliminar rastros!
Mas o COAF estava se recusando a ser dócil. Azar dele porque o presidente é mais forte e acabou com ele. Dane-se o fato seu maior mandatário, Roberto Leonel, ter sido indicado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro. Afinal, essa não seria a primeira vez que uma escolha ministerial seria desconsiderada. E também havia o fato de que Leonel - como ele foi capaz? - teve cometido o desplante e o descaramento de criticar o presidente do Supremo Tribunal Federal, que tinha determinado ao COAF para não mais ceder elementos e provas de investigações. A pedido de Flávio...
E essa tal de Receita Federal, como teve a coragem de continuar investigando fatos, analisando dados, revirando documentos, à revelia da vontade presidencial? O Porto de Itaguaí é intocável, mesmo que um delegado da PF veja lá suspeitas de contrabando de armas. Quem disse que não pode haver indicação política para a substituição de um auditor? Pode sim. E se os auditores fiscais ficarem zangados e resolverem cruzar os braços? A gente vê o que acontece.
Hoje mesmo o braço direito do presidente no Rio de Janeiro, Wilson Witzel, maldosamente chamado de AuchWitzel por essa camarilha comunista, comemorou como quem comemora um gol da Seleção Brasileira a morte de um sequestrador na Ponte Rio Niterói. Afinal, ele pode. Desde janeiro último a Polícia do Rio de Janeiro já matou quase 900 pessoas em confrontos naquele Estado. Muita eficiência. Mas ninguém foi morto em regiões dominadas pelas milícias...
Vamos entender uma coisa de uma vez por todas: ninguém pode atacar os projetos e interesses desse clã. Jamais. Afinal, o jovem Renan - que aparece na foto ao lado direito do papai - está sendo preparado para entrar em campo e jogar o jogo na posição que for escolhida para ele.
E por último, quem manda é o Messias. Mas até quando?