O Globo de 06/12/2006 publica matéria na capa do Segundo Caderno na qual focaliza um fenômeno tipicamente brasileiro: o dramaturgo Augusto Boal, pai do Teatro do Oprimido, já tem escritos sobre ele nada menos que 28 livros que enfocam sua pessoa ou sua obra. Nenhum deles em língua portuguesa.
Não seja por isso. Mário Petrochi de Oliveira, engenheiro, ex-diretor da Escelsa, já há alguns anos tornou-se o maior estudioso do Espírito Santo em turismo. Lecionou, escreveu vários livros adotados por faculdades e universidades e faz palestras sempre que sobra tempo. Jamais fez uma palestra em seu Estado. Seus livros não são adotados por nenhuma escola de nível superior capixaba.
Até mesmo um projeto que fez para o uso de casas de pequenas cidades do interior no serviço de oferta de quartos e café da manhã para turistas foi apropriado por outros depois de uma curta passagem sua pela Secretaria Estadual de Turismo de seu Estado. Santo de casa não faz milagre em lugar nenhum.
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