Segunda-feira, 13 de novembro de 2006. Fazendo campanha para o "companheiro" Hugo Chavez na Venezuela, o presidente Lula voltou a investir contra "as elites" e contra a "imprensa". Segundo ele, tem sofrido cerrado fogo por parte de grande parte dos órgãos de Comunicação, e por puro preconceito.
Vamos colocar as coisas nos devidos lugares. "Imprensa" é jornal, revista. Rádio, televisão e outros como a Internet, não são imprensa. Não são impressos. Mas me parece muito pretender impor essa "sutil" observação ao presidente. Os órgãos de Comunicação estariam investindo contra ele.
Mas, interessante, ele só diz isso, só faz esse tipo de discurso, de ataque feroz, quando está no exterior. No Brasil, escorrega daqui, reclama dali e vai tocando o barco. Vez ou outra alguém que lhe faz vassalagem sugere premiar a "imprensa amiga" com polpudas verbas de publicidade. Sugestão de suborno explícito que ele, escorrega daqui, reclama dali, vai levando na barriga.
Mas cheguemos ao que interessa. O presidente vive num regime de Estado de Direito. Aqui imperam as leis desde 1985. Ora, presidente, processe quem o agride. Invista legalmente contra aqueles que o denigrem.
Ou isso ou então tudo não passa de demagogia de palanque.
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