Bolsonaro (E) ergue o braço de seu bizarro vice-presidente |
Haddad percorre ruas tentando se distanciar de Lula. Não dá |
Não sei se eu chegaria a tanto. Nem se separaria a ambos dessa forma. Diz o jornalista português: "Haddad é um intelectual sofisticado, um democrata respeitador dos princípios fundamentais das sociedades abertas e pluralistas, um homem de reconhecida integridade cívica e moral." Talvez isso seja verdade e os inquéritos a que o candidato das esquerdas responde acabem não dando em nada por vazios que venham a ser declarados. Mas ainda assim ele é o candidato do PT e aí mora o perigo.
Francisco Assis escreve em seu artigo que o Partido de Haddad sempre respeitou os limites democráticos e governou constitucionalmente. Mas não havia outra alternativa (negrito meu). No entanto seu partido deixou atrás de si um rastro de roubos inimaginável na história política do Brasil. Fernando Collor de Melo e sua "Casa da Dinda" chegam a parecer escoteiros travessos diante do que eles fizeram. E não me parece possível julgar Haddad sem Lula e seus assessores mais diretos incluídos. Ele independente da gang.
É uma situação trágica. E que leva os dois extremos a não enxergarem os males que estão a seu lado, nem a possibilidade de que haja méritos do outro. Até mesmo pessoas cultas, de boa formação anterior a essas eleições perderam a capacidade de julgar de maneira isenta. Todos se focam no que lhes parece o certo e vão em frente. Até termos intelectualmente pobres como MITO são usados para classificar o candidato que grita "Caveira" ao encerrar um discurso no BOPE.
E não há uma terceira via...
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