Os outros presidentes ouvem sem intervir. Conhecem bem a peça! E a reunião termina dentro da pauta e com a cantilena presidencial brasileira como sempre pedindo reformas nos organismos internacionais e atacando a OMS e suas políticas de combate à pandemia mundial.
Passam-se 48 horas. E novamente está o presidente no Brasil no ar, mais uma vez em rede social, mais uma vez no Palácio do Planalto e agora para dizer que país nenhum rouba madeira do Brasil. Que são empresas (sic!). E então, como se não tivesse dito nenhum tipo de estupidez na reunião anterior, ele não fala mais de países, de nada, mas afirma que a França é nosso concorrente...
Só que ele, o presidente, não toca no primordial: quem desmata ilegalmente o Brasil para que 80 por cento da madeira ilegal seja consumida aqui mesmo são brasileiros. E fazem isso porque o governo federal permite, incentiva, desmonta os organismos de fiscalização e quer ver a Amazônia em parte destruída. É essa sua política para a região.
O que é isso, gente? Onde o Brasil está se metendo? No fundo de que buraco vamos parar com tantas e tão grandes irresponsabilidades perpetradas em plano internacional pelo megalomaníaco que nos governa faz pouco menos de dois anos? O Brasil é hoje um pária internacional e quase todo mundo sabe disso, menos o gado que segue cegamente Jair Bolsonaro e seu grupo familiar e de amigos próximos.
Nos EUA, Donald Trump, o ídolo do presidente brasileiro, se debate como louco sustentado por acusações infundadas para não deixar a Casa Branca. Dane-se a democracia dos Estados Unidos! Por aqui sou capaz de apostar que o atual presidente acompanha tudo atentamente para fazer o mesmo em 2022, pois sua campanha de ataques ao sistema eleitoral brasileiro objetiva minar essa instituição. E a invasão cibernética acontecida antes das eleições do dia 15 veio - podem acreditar - de grupos diretamente ligados à miserável "ala ideológica" desse governo.
Vamos acordar!
Encerro esse texto lembrando aqui palavras de Dante Aligheri: "No inferno os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise".
Isso vale até para eleições municipais..
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário