"E por 30 mil euros... matam três pessoas?".
Foi a pergunta feita por Joseph Doupes à repórter Deborah Berlink, de O Globo, ao saber de detalhes da morte do filho Christian, da nora Delphine e mais um outro francês, todos membros de uma ONG de ajuda humanitária, na manhã de 27 de fevereiro no Rio de Janeiro.
Pobre homem o senhor Doupes, agora obrigado a levar para a França os cadáveres do filho, da nora e ainda o neto de dois anos, que vai crescer órfão.
Mal sabe ele que aqui no Brasil mata-se até por dez euros. Ou por menos do que isso.
Ironia do destino: a tragédia dele só não é maior do que a nossa.
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