Isso é muito grave. Tão grave que merece investigação séria para que seu resultado, caso confirme crime praticado pelo parlamentar, leve-o a punição severa com, no mínimo, perda do mandato.
É público e notório que o presidente Jair Bolsonaro, o papai do Eduardo, deseja governar um Estado policialesco. Ele quer ter em mãos não apenas o controle sobre a Polícia Federal e todos os seus arquivos, mas também um órgão de governo que substitua o antigo Serviço Nacional de Informações (SNI), para ter acesso à vida e aos segredos de todos os brasileiros, pessoas físicas ou jurídicas, Ele sabe que informação é poder e a quer para si de forma indiscriminada. Portanto, é de se suspeitar que esse dossiê que o ministro prefere apelidar de "relatório" tenha caído em suas mãos, Já seria um ato criminoso. Mas chegar ao filho e daí à embaixada dos Estados Unido excede todos os limites do razoável. Do bom senso. Do diplomaticamente aceitável até mesmo para um projeto de diplomata fazedor de hambúrgueres vetado no cargo pretendido.
Historicamente o Brasil sempre foi alinhado aos ianques. Principalmente durante a ditadura militar, quando aquele país teve participação decisiva nos acontecimentos que levaram à deposição do presidente João Goulart. Mas mesmo então o governo brasileiro mantinha alguma independência em política externa, não confundindo apoio e alinhamento com subserviência. Agora não. Agora até "y love you" Donald Trump já ouviu de Jair Bolsonaro na ONU. Não é possível isso.
Os poderes Judiciário e Legislativo estão na obrigação de desvendar essa excrecência. Primeiro, determinando sob as penas da lei que o Ministério da Justiça mostre aos brasileiros o fruto de sua arapongagem. Por último, desmascarando esse filhinho do papai que tem o desplante e o descaramento de entregar um dossiê contra brasileiros a um governo estrangeiro.
Nós já somos motivo de escárnio por motivos em excesso.
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