Mais uma vez será necessário recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que ser feita Justiça no Brasil. O Executivo pode buscar a Suprema Corte para defender nossos interesses, de novo penalizados por decisões absurdas do Legislativo. Desta vez, para atender a uma ínfima parcela de empresários, foi derrubado veto da presidência da República que impedia aumentos no valor das contas de luz. Com isso, empresários podem obrigar o Estado a contratar, dentre outras, leilão de térmicas a gás, mesmo sem necessidade, ao custo de R$ 20,6 bilhões, afora também pequenas centrais hidrelétricas (12,4 bilhões) e outros. O governo calcula em R$ 525 bilhões o impacto na conta de luz até 2040. E se houver vetos na lei das eólicas o ônus para o consumidor pode ser de R$ 1 trilhão.
Só há mesmo a opção de recurso ao Judiciário.
O Congresso capaz desse tipo de coisa aprovou cúmulo de aposentadorias com vencimentos mensais, o que ninguém mais tem direito. Também fez passar aumento no número total de deputados de 513 para 531 e mais todas as despesas que isso envolve. Não aceita rever emendas parlamentares e nem sequer que as patifarias decorrentes de pagamentos sem rastreio sejam investigadas pelo STF. Gasta milhões dos nossos caros impostos e só representa os interesses do grande capital como as BETs, agronegócio e super ricos, dentre outros que não querem abrir mão de nada, nem pagar Imposto de Renda. Se possível eles pretendem aumentar anda mais suas vantagens como, por exemplo, a de continuar usufruindo de isenções fiscais bilionárias em diversos setores da economia.
Para tanto, além dos vetos que encarecerão em até 3,5 por cento a nossa conta de luz futura, esses parlamentares não aceitam o BPC e nem o aumento total de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais e nem parcial para os que recebem R$ 7 mil porque isso significaria taxar os que nadam no dinheiro como Tio Patinhas, um de seus ídolos. Mas o pior pode estar por vir: a proposta de desvincular benefícios previdenciários como aposentadoria do salário mínimo. Havendo critérios diferentes de reajustes em breve poderá acontecer de aposentados receberem menos do que o mínimo previsto em lei.
É claro que esses malefícios legais jamais atingirão os membros do Poder Legislativo nem a nata do serviço público, mas aumentarão as dificuldades e quem sabe a fome da base da pirâmide social. A propósito disso o empresário Ricardo Faria, conhecido como "Rei do Ovo" criticou o programa Bolsa Família dizendo que ele tira as pessoas do trabalho, embora nada isso seja desmentido pelos fatos. E mais: o sujeito é contra o trabalhador ter direito a uma hora para o almoço durante a jornada diária de trabalho porque já viu, nos Estados Unidos, um operário comendo um sanduíche com a mão esquerda enquanto operava a máquina com a direita. Os Estados Unidos são a meca de araque para a maior parte de nossos sonhadores.
O brasileiro precisa acordar. E ver, dentre outras coisas, como se comportam aqueles "legisladores" da extrema direita política como o deputado mineiro Nikolas de tal, surpreendido em Tóquio com um grupo de amigos logo depois de votar contra os interesses públicos. Gastando dinheiro ganho de que maneira? Ou então o governador e o prefeito de São Paulo, que foram à Marcha para Jesus "vestindo" bandeiras de Israel. E eles sabem muito bem que esse país é hoje governado por um grupo de genocidas não cristãos e cujos membros dos grupos judaicos mais radicais que têm o hábito de cuspir no chão diante de igrejas cristãs, sobretudo as evangélicas, em Jerusalém.
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