Vira e volta a gente ouve na TV, lê nos jornais, na mídia eletrônica ou toma conhecimento por qualquer meio de Comunicação que a internet, as tais redes sociais aí incluídas, não é mais terra de ninguém. Hoje existem ou existiriam meios de investigações capazes de identificar qualquer pessoa ou grupo que usa essas chamadas redes de manhã, de tarde, de noite ou de madrugada com o intuito de construir mentiras que servirão para destruir. Um governo, por exemplo. O caso do PIX pode ser usado para explicar isso. E ele é só um. Então cabe a pergunta: por que os marginais brasileiros que usam meios eletrônicos com o intuito de cometer crimes ainda não estão pagando caro por eles?
Já vivi o bastante para ver muita coisa. Quase tudo. Mas a cada dia que passa me surpreendo mais. Consta que no caso do PIX as fake news construídas afundaram o governo federal e a figura do presidente da República. Em que tipo de sociedade nós iremos viver se esse tipo de prática for visto como normal, regular, ético? Fico arrepiado só em pensar no termo "ético" que usei. E algumas das figuras ligadas a isso são sobejamente conhecidas.
Um deputado federal de nome Nikolas Ferreira, que quer se governador de Minas Gerais, foi identificado fazendo esse tipo de coisa mais de uma vez. E ele é só a ponta do iceberg. Muitos outros continuam a montar esquemas milionários com essa finalidade, e mesmo desde antes da eleição do ex-presidente que antecedeu o atual. Hoje mesmo o aumento dos combustíveis está sendo colocado na conta do governo federal, isso quando todas as pessoas informadas medianamente sabem que o reajuste veio pelo ICMS, um imposto estadual. Mas a maioria dos que poderiam esclarecer a questão silencia. Esse silêncio cúmplice é aliado deles.
O tal gabinete do ódio instaurado no governo passado não existe mais no mesmo endereço, mas funciona a pleno vapor. O ex-presidente disse que vai pedir ajuda ao seu "colega" dos Estados Unidos para vencer as próximas eleições. Durma-se com um barulho desses! E quanto mais se avolumam as provas de suas falcatruas e tentativas de golpe de Estado, mais ele se arvora em valente para dizer que disputará a próxima eleição e a vencerá. Afinal, o exemplo vem de cima. Nesse caso, quase literalmente porque surge na noite que se anuncia para os Estados Unidos.
Nosso país tem milhões de habitantes analfabetos funcionais, sobretudo e principalmente no campo político. E por isso os governos jamais se preocuparam em dar aos brasileiros os recursos de educação que eles precisariam para entender o mundo que os cerca e qual é a diferença entre o joio e o trigo. Também por causa dessa fraqueza milhões acharam oportuno que um general iletrado e pau mandado de um protótipo de ditador de aldeia ocupasse o Ministério da Educação impunemente por tanto tempo. E por todo esse conjunto da obra cabe muito bem a pergunta que abre e encerra esse artigo: quando os criminoso vão pagar?
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