22 de maio de 2025

The Gran Circus Trump


Em duas oportunidades recentes o presidente dos Estados Unidos Donald Trump promoveu espetáculos circenses de baixa qualidade na Casa Branca. Em ambos os casos para constranger chefes de Estado recebidos oficialmente por ele. Primeiro a vítima foi o presidente ucraniano Volodymir Zelensky. Agora, mais recentemente o presidente sul-africamo Cyril Ramaphosa. Em ambos os casos foram usadas mentiras claras, hoje chamadas de fake news, durante audiências que se pretendia sérias. Mas não há seriedade quando o assunto tratado tem como figura central alguém de destaque da extrema direita política mundial.

O caso do presidente sul-africano chega a ser grotesco, pois seu governo foi acusado de promover um genocídio contra brancos por lá. Na verdade, durante o longo período do apartheid foram os negros os segregados e assassinados em massa naquele país e isso até que ao menos oficialmente a segregação racial fosse extinta. Trump deve conhecer vários casos desses no seu país mesmo, pois lá os "colored" tinham lugar específico para ficar em todos os lugares, e geralmente era nos fundos. Isso aconteceu até mesmo com heróis de guerra que, ao retornarem aos EUA descobriam que suas medalhas de nada valiam justamente na terra, sua terra e pela qual haviam arriscado as vidas,  

Agora a coisa escala. O Secretário de Estado Marco Rubio (na foto junto com o chefe maior), um descendente de imigrantes cubanos dissidentes de seu país admite a possibilidade de os Estados Unidos imporem sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal  (STF), Alexandre de Moraes que estaria impedindo a "liberdade de expressão" de criminosos brasileiros homiziados nos Estados Unidos ao proibir que posts seus em rede social sejam reproduzidas no Brasil. Notem: apenas em território brasileiro e não nos EUA.

A "punição" de  ministro da Suprema Corte brasileira teria como base a Lei Magnitsky. Esse texto legal foi criado durante o governo Obama para punir autoridades russas consideradas pelos Estados Unidos como responsáveis pela morte de Serguei Magnitsky, refugiado russo. O governo Trump transferiu os princípios desse texto legal que tem vínculo com a Primeira Emenda da Constituição de lá para todo o espectro de oposição ao Estado Norte-Americano, considerando esse país como capaz de ditar normas sobre outras nações, inclusive com retaliações a membros de cortes judiciais superiores. Vai daí a extrema direita do atual governo dos EUA querer retaliar o Brasil.

Mas isso, além de ser uma aberração, agride a soberania nacional e haverá reação por parte de nosso governo. E em nada deverá interferir no andamento dos processos referentes aos acontecimentos de 08 de janeiro de 2023 e nem na carrada de acusações comprovadas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, hoje réu e em vias de ser preso. Os cães já ladram faz bastante tempo, continuarão a ganir, mas a caravana vai passar. Isso não depende de criminosos nos Estados Unidos tentado destruir seu próprio país para ficarem acima das leis e auferirem lucros, sobretudo e principalmente financeiros.

O Grande Circo Trump não fará sucesso por essas bandas

2 comentários:

Anônimo disse...

Como se o Brasil fosse sua colônia! Um antro desgovernado! Sem lei. A América merece um presidente assim, sem escrúpulos e sem razão! Ele reflete o pensamento do americano. Racista é discriminador. Perde o prestígio em casa e quer mandar no mundo!

Anônimo disse...

Não devemos temer essas bravatas trumpescas. Já demonstrou, sobretudo ante a China, de que é um fanfarrão: ele e, também, a sua troumpe. (Marcos Tavares)