"O genocídio palestino não é apenas uma tragédia distante, um evento a ser observado com passividade ou frieza. Ele é o espelho de nossa humanidade, ou da falta dela. A indiferença frente à violência brutal que se desenrola diante de nossos olhos é um reflexo da desintegração ética da sociedade contemporânea. Se permitirmos que a Palestina seja apagada do mapa e da memória, o que será de nós?" (Rafael Domingos Oliveira, na Apresentação de "Diários de Gaza. A memória é uma casa indestrutível", Editora Tabla)
Agora querem socorro...e das autoridades federais brasileiras, as mesmas que eles não consultaram quando aceitaram o "convite" da embaixada de Israel para ir àquele país onde receberiam uma inoculação de grandes doses de propaganda sionista, essa mesma que diariamente é injetada na população israelense pela extrema direita política que controla o pais via parlamento e faz com que até mesmo os jovens sejam majoritariamente aqueles que pregam a destruição palestina e a extinção desse povo de sobre a face da terra.
Hitler tentou fazer isso com os judeus entre 1939 e 1945, depois de implantar sua política de ódio desde que se tornou chanceler da Alemanha e a fez um estado nazifascista. O genocídio de milhões de "seres inferiores" durante a II Grande Guerra mostrou a que ponto pode chegar a política de racismo étnico em qualquer parte do mundo. A mesma receita dos aliados do passado a extrema direita israelense usa hoje contra os palestinos. Simplesmente quer apagar esse povo do mapa do mundo. Prega seu extermínio. Que diferença há entre os sionistas de hoje e os nazistas de 80 anos passados? Nenhuma! Em essência. nada.
O livro a que me refiro e do qual pesco parte da Apresentação de Rafael Oliveira é escrito todo em primeira pessoa por escritores palestinos residentes em Gaza. São depoimentos nus e crus. Eles não falam sobre o assunto, mas sim do assunto. Diretamente do lugar onde os crimes foram e estão sendo cometidos e não de escritórios com ar refrigerado em Londres, Nova Iorque, Paris, Lisboa ou outra cidade. Veja no mapa acima que pode ser ampliado com um clique (foto) como se desenrola hoje a guerra entre Israel e Irã, mais um episódio da luta desse estado criado pela ONU em 1948 e que mesmo no dia de sua criação já anunciava que não respeitaria fronteira alguma determinada então e passou no mesmo dia a viver o sonho da "Grande Israel". Faz isso até hoje escudado no sionismo mundial que sustenta o poder de Estado dos Estados Unidos desde sempre. Simples assim...
Primeiro o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas foi a Israel com grande séquito para visitar Benjamin Netanyahu, o nazista sionista que comanda o país. Ele seguiu os passos do genocida inelegível Jair Bolsonaro, que havia sido "batizado" no Rio Jordão. Agora um grupo de extremistas da direita política brasileira foi surpreendido pela guerra contra o Irã, parte do mesmo jogo político que sustenta o estado judeu junto à maior parte dos países. O Irã não pode ter a bomba atômica, mas os israelenses podem. Por quê? A explicação é que um não e signatário do tratado de não proliferação de armas nucleares e outro, sim. OK... E também nenhum deles foi à Palestina ou falou sobre o assunto. Para quê?
Quis o destino que o ataque israelense a Teerã pegasse os aliados brasileiros do sionismo em terras hoje do governo Netanyahu. Não dava para avisar, pois a decisão do ataque era secreta. Mas não tem problema: quando aquele bando retornar ao seu país, seja pelas asas de El Al, seja pelas da FAB, poderá discursar em palanque dizendo que todos foram salvos pelas forças armadas "de auto defesa" daqueles que lutam pela democracia no Oriente Médio. Não é a verdade, está a anos luz de distância disso, mas que se danem os fatos. Quem disse que falar a verdade importa alguma coisa no mundo de hoje, sobretudo no Brasil que lamenta o fim da ditadura militar que tantos matou?
E agora eles querem socorro...durma-se com um barulho desses...
Um comentário:
Esse pessoal brasileiro terá experimentado uma prática bem didática: ao vivo e a cores (senão dores) uma bela (ou bélica) aula . (MT)
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