No dia 1° de junho de 1962 o criminoso de guerra Adolf Eichmann subiu ao patíbulo e teve uma corda colocada no pescoço no lugar de sua execução, em Hamala. Morreu instantaneamente na força. Então seu corpo foi levado ao forno crematório, reduzido a cinzas para, em seguida, estas serem colocadas em um balde e levadas de barco para além das águas territoriais israelenses onde foram jogadas no mar. Balde lavado, os israelenses voltaram para casa. Em praticamente todo o mundo, menos para os nazistas ainda existentes, havia sido feita justiça contra um criminoso de guerra responsável pelas mortes de milhares de judeus em campos de concentração da II Guerra Mundial.
23 anos depois disso, novos nazistas matam indiscriminadamente em Gaza. Milhares de palestinos já foram mortos no campo de extermínio em que foi transformado aquele pequeno enclave localizado ao lado do Estado de Israel. Dizer que isso aconteceu porque o estado judeu pretende justiça contra os guerrilheiros do Hamas responsáveis por mais de 1.200 mortes em outubro de 07 de outubro de 2023 em áreas da fronteira sul de Israel no "sabá", feriado judaico importante, é balela. Foi um crime, sim, mas crimes muito maiores e de imensa gravidade os israelenses cometem todos os dias. Veem fazendo isso desde 1949, quando seu país foi criado pela ONU, essa mesma organização que ele jamais respeitou.
Agora mesmo, no dia de hoje, o barco Madleen (foto) tenta chegar a um porto - ou o que sobrou dele - em Gaza para entregar mantimentos aos palestinos. A marinha de Israel já informou que não vai permitir e não é impossível que a embarcação onde estão a ativista sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila seja atacada, sobretudo por drones. Matar os palestinos pela fome é um dos planos em vigor. Hoje até mesmo parte da juventude israelense, com doses diárias de ódio inoculado pela extrema direita que governa seu país, já sonha com a "Grande Israel", que representa levar as fronteiras para muito além das definidas em 1949 com a ajuda do diplomata brasileiro Oswaldo Aranha. O que está sendo feito com rigor...
Agora mesmo o governo do criminoso Benjamin Netanyahu autorizou mais 22 colônias judaicas em terras palestinas da Cisjordânia ilegalmente ocupada, o que tornaria inviável, caso isso seja concretizado, a "solução de dois estados", com a fundação da Palestina. Já a "solução final" para o caso palestino, segundo Israel, é a de exterminar todo aquele povo que ele não reconhece. O projeto está em curso. Uma médica mãe de dez filhos viu nove deles e mais seu marido, também médico, morrerem num ataque das "Forças de Autodefesa de Israel", que é como são chamados os militares que compõe os grupos de extermínio armados com o apoio dos Estados Unidos, esse país que veta na ONU tudo o que pode conter a fúria judaica.
Os nazistas de Israel são muito mais perigosos que os da Alemanha derrotados há 80 anos.
Um comentário:
A história se repete com maior fúria e desumanidade contra irmãos povos semelhantes. Usam drones para destruir alimentos e as esperanças de paz de um mundo que assiste estarrecido as barbaridades.
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