Esse caso da doença de Fidel Castro trouxe-me à memória dois casos, um deles vivido na Universidade Federal do Espírito Santo na década de 70. Um belo dia, durante uma aula de Fundamentos Científicos da Comunicação, um aluno pediu licença ao professor Domingos Freitas para fazer campanha política. Era o cidadão L.A.P., candidato a vereador, estudante de Direito e membro da Arena Jovem. Começou a falar e discorreu sobre a necessidade de darmos um fim ao comunismo e invadirmos Cuba. Lá pela tantas Domingos, um grande gozador, interrompeu o "futuroso" jovem:
- Meu filho, você está falando há 15 minutos e já disse umas 50 vezes o nome "comunismo". Deve ser um profundo conhecedor da matéria. Diga para nós, pobres ignorantes, o que quer dizer isso.
O rapaz encheu o peito e disparou:
- Comunismo é um negócio, que quando alguém gosta de um troço, todo mundo é obrigado a gostar também.
Quando me lembrei dessa preciosidade, veio-me à mente que um velho comunista psiquiatra um dia me contou essa história. Num congresso de psiquiatria, contaram que um gaúcho tradicionalista, daqueles que não palitam os dentes para não botar pau na boca, daqueles que não bebem mel mas comem a abelha, daqueles que divulgam aos quatro ventos ter mulher que pilota um Continental seis bocas, um belo dia ficou sabendo que o filho era gay. Enlouqueceu.
Enviaram um psiquiatra para ver o que poderia ser feito. O profissional, cheio de dedos, perguntou:
- Seu fulano, eu gostaria de saber, claro se o senhor quiser dizer, o que para o senhor significa homessexualismo.
O gaucho olhou para ele com ar de desprezo e definiu:
- Homossexualismo é coisa de veado, tchê!
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