21 de agosto de 2025

E enquanto a caravana passa...


E enquanto a caravana passa, áudios e mensagens terríveis envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu filho Eduardo e o "pastor" Silas Malafaia se tornam públicas. Os conteúdos são tão estarrecadores que nem vale a pena discutir se deveriam ou não ser divulgados.  

Além disso, os últimos acontecimentos do Brasil envolvendo a tensa relação entre nosso país e os Estados Unidos, hoje, tem de tudo. Desde dois pousos em terras brasileiras de um Boeing 757 adaptado (foto dele em POA) - o mesmo modelo que o presidente Trump usa em seus deslocamentos pessoais - até a estranha figura de um pastor protestante, desses dos esquemas de muito dinheiro arrecadado, que sai de casa à noite usando peruca e calcinha para "investigar" sabe-se lá que coisas. Ele, por sinal, é ligado ao mesmo Malafaia da abertura desse texto. Esses fatos, o inusitado e o grotesco, alimentam a central de factóides encarregada de fazer os dias atuais terem alta voltagem em todos os sentidos.

O avião, dizem os investigadores e o nosso Governo, é preparado para missões quase secretas. E muito idiotas, pois o fato de ele não ter nenhum tipo de identificação além da cor totalmente branca da fuselagem faz com que qualquer um o veja com suspeitas, como aconteceu em Porto Alegre e Guarulhos, por onde passou em seu rápido périplo pelo Brasil. "Transportava diplomatas", disse em nota nosso governo, e veio autorizado para pousar e decolar em aeroportos internacionais pelo Ministério da Defesa. OK! Se tivesse um "CIA" escrito na fuselagem despertaria menos suspeitas. Poderia ser também "Agente Secreto dos EUA", e geraria maior frissom. Isso, se esse frissom era a intenção.

Com toda a certeza o pastor que usa calcinha e peruca à noite teria um prato cheio para descobrir do que tratou tão incomum e desconfortável visitante. Isso caso ele, segundo consta uma pessoa próxima do "religioso" Silas Malafaia, aceitasse falar sobre suas atividades que já geraram memes os mais variados,(como esse publicado logo abaixo). Seria a oportunidade de mostrar que é realmente um bom investigador...

Isso não elimina o fato de que vivemos, nós, as américas e o restante do mundo, dias de profunda incerteza diante do quadro pintado pelo sociopata presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que pretende dobrar a humanidade a seus pés. Estará ele apenas blefando enquanto ameaça a todos? Terá mesmo a intenção de atacar com força como faz em Gaza e por intermédio do governo sionista de Israel?

Inusitados e grotescos colocados de lado, há navios de guerra dos Estados Unidos próximos a águas territoriais da Venezuela, aparentemente para amedrontar. No caso do Brasil, a pressão reveste de maior perigo  o campo financeiro e os prejuízos podem ser contabilizados em diversos setores como, desde a manifestação do ministro Flávio Dino sobre não sermos obrigados e cumprir determinações de governos estrangeiros, na área dos bancos que temem sofrer retaliações financeiras em dólar caso os norte-americanos decidam mesmo atacar sem limites a economia de um país e um governo que não aceitam rastejar e submeter seu Poder Judiciário a uma potência estrangeira, tenha ela o tipo de capacidade de destruição que tiver. Como é esse o caso atual.

Ajudando a aumentar o nível de tensão, o Brasil ainda tem que suportar o baixo nível de ataques que chegam do exterior via brasileiros homiziados nos Estados Unidos ou então de governadores ditos de direita, todos pré-candidatos à presidência da República (sic!), e que discursam procurando legitimar as agressõoes e chantagens sofridas hoje por todos nós, como se isso pudesse ser justificado. Um deles, que governa São Paulo, chegou a sugerir darmos "uma vitória" a Trump porque ele gosta disso, vive disso. Pior não pode haver...

Ainda vamos superar tudo, recuperar os prejuízos e voltar a manter relações diplomáticas normais, aceitáveis com os Estados Unidos, país com o qual o Brasil se relaciona com altos e baixos faz dois séculos e cujas relações, hoje, tenderiam a alcançar um quadro de igualdade no campo das trocas comerciais. Tomara aconteça porque o jogo de "perde-perde" também é ruim para eles, pois suas empresas estão sofrendo reveses.

Mas essa volta das relações normais com o vizinho do Norte não deve acontecer a tempo de ser evitada a destruição total da Faixa de Gaza, o que acontece todos os dias, a todas as horas e é mostrada em nossas TVs. O mundo ainda vai ter que se responsabilizar pelo fato de haver cruzado os braços enquanto o sionismo promovia o maior genocídio do século XXI e a maioria de nós se acovardava diante de Benjamim Netanyahu e seu séquito criminoso abastecido com armas de última geração entregues pelos Estados Unidos.

E enquanto a caravana passa, Malafaia é parado no aeroporto voltando de Lisboa, tem passaporte retido e não pode mais viajar. Vai precisar gritar só mesmo por aqui. Talvez seu amigo de calcinha e peruca o ajude a tentar evitar vexame maior. Bolsonaro e Eduardo provavelmente vão dispensar essa ajuda. Provavelmente, digo eu.

Dia 02 de setembro vem aí...     

      

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