
A presidente "ilibada" sabia desde o início que suas campanhas políticas eram abastecidas com dinheiro de propina. Delações premiadas com status de prova mostram isso. Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, está contando tudo. Só das obras da Usina de Belo Monte saíram R$ 150 milhões em propina e grande parte desse valor abasteceu, travestido de doações legais, as campanhas do PT de 2010 e 1014. A candidata Dilma, a mesma que aprovou a compra da sucateada refinaria de Pasadena, em sua infeliz passagem pela Petrobras, sabia de tudo.
Hoje, enquanto na Câmara dos Deputados vota-se a aprovação ou não do relatório que pede a cassação de Dilma, no quarto prostíbulo do Golden Tulip o ex-presidente Lula continua a receber seus convidados. "O que você quer?", pergunta ele. E o consultado responde. Numa época em que a Saúde está à hora da morte, com casos de gripe H1N1 espoucando por todos os lugares, o Ministério da Saúde pode cair em mãos ineptas ou desonestas. E ao mesmo tempo em que os estudantes de todo o Brasil não têm escolas que prestem, o mesmo vai acontecer com o Ministério da Educação.
Eis o tamanho da tragédia brasileira.
E ela é maior ainda porque o vice-presidente Michel Temer pode chegar ao poder sem apoio popular algum. E se ele também for cassado, as opções seguinte são todas da pior espécie que se pode imaginar. Mas não há saída: só se começa uma faxina tirando do poder os chefes das quadrilhas. Aqueles que transformaram a corrupção em projeto de Estado. Os que assumiram o poder não com planos de governo, mas sim com ambições de pessoais. E na vontade de chegar sem nunca mais sair vieram o Mensalão, o Petrolão e todas as demais formas de corrupção.
Como essa que acontece agora, à luz do dia, no Hotel Golden Tulip.
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