Nunca o Brasil teve um Congresso Nacional mais criminoso do que o atual. Ele comete todos os desatinos possíveis e imagináveis, que vão desde o acintoso sequestro do dinheiro público para uso indecoroso em emendas parlamentares que servem a tudo menos ao interesse público até a paralisação das atividades legislativas para que um projeto inconstitucional de anistia aos criminosos do 08 de janeiro de 2023 (foto da depredação) seja aprovado a toque de caixa e a quadrilha comandada por Jair Messias Bolsonaro fique sem pagar pelos crimes que foram cometidos. Sobretudo sua cúpula.
Hoje já há provas mais do que suficientes para que parlamentares, sobretudo do PL e outras siglas de apoio à extrema direita, sejam processados nos casos de desvio de dinheiro das emendas, incumbência da qual o Supremo Tribunal Federal (STF) se encarrega agora. Até ameaças de morte foram feitas. Foi criada uma tal de "contrapartida", significando que destinatários das emendas têm que pagar propinas aos deputados para receberem as verbas. Parte da dinheirama já teve como destino paraísos fiscais. Tudo isso era previsível, mas mesmo assim durante seu mandato o então presidente Bolsonaro fechou os olhos aos crimes praticados por políticos para que não prosperassem as centenas de pedidos de impeachment que dormitavam nas gavetas do presidente Arthur Lyra.
Por tudo isso é inconcebível que assuntos de extrema relevância para o Brasil como PEC da Segurança Pública, Regulamentação das Redes Sociais, rombo da Previdência e revisão do Imposto de Renda com o limite de CR$ 5 mil mensais como piso para o desconto aos trabalhadores não sejam votados como urgência urgentíssima. No caso específico do não pagamento do IR para quem recebe até CR$ 5 mil mensais e a redução de alíquota para os contemplados com até CR$ 7 mil, figuras nebulosas como o senador Ciro Nogueira tentam torpedear a proposta reduzindo o comprometimento dos que ganham somas vultosas todos os meses para que os ricos possam continuar sem pagar ou pagando muito pouco enquanto o peso dos tributos desabe ainda mais sobre os pobres e a classe média.
Outro fato horroroso é a descoberta de bilhões de reais descontados ilegalmente do pagamentos de aposentados, o que penaliza sobretudo pobres. Entidades que deveriam representar os interesses dessas pessoas na verdade ficavam com o dinheiro delas em conluio com dirigentes do INSS. E ainda não tem ninguém na cadeia! Um esquema de corrupção que nasceu em 2019, durante o governo do genocida inelegível - até aí nenhuma novidade - e que agora desagua em toda a sua imoralidade no colo das pessoas que confiam no Estado. É preciso que a Justiça puna esses canalhas, porque de dependêssemos do Congresso nada iria acontecer a não pedidos de anistia para os milhares de bandidos que invadiram e destruíram prédios dos três poderes em 08 de janeiro de 2023.
Os crimes do Congresso têm que ter um fim!
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