23 de janeiro de 2025

O genocídio palestino avança


Por que o genocídio palestino avança no Oriente Médio? 

Para a gente entender o principal motivo da matança desse povo - e só isso já valeria um livro - é preciso recuar um pouco no tempo até 1896 quando uma obra escrita por Theodor Herzl começou a falar sobre o direito de os judeus terem um Estado próprio para viverem com sua identidade. Esse local escolhido foi a Palestina, que tem ligação bíblica histórica com o judaísmo e já foi chamada de Judéia. Como chegamos até aqui, resta dizer que a diferença entre esse termo, o judaísmo, e um outro, o sionismo, é que o primeiro é religião e sionismo combina a fé, o pensamento religioso, com objetivos políticos. Ele nos remete a Herzl e ao direito judeu a seu Estado. O termo se refere ao Monte Sião. 

Ora, a região da Cisjordânia era e é ocupada desde tempos milenares pelos palestinos que também vivem nas regiões de entorno como, por exemplo, a Faixa de Gaza. Durante a primeira metade do século XX a ideia desse Estado foi abafada enquanto o nazismo, que precisa ter inimigos para sobreviver, tentava eliminar os judeus da face da terra. Matou cerca de seis milhões. mas não conseguiu seu intento de trucidar todo aquele  povo. Ele renasce hoje tendo como novos inimigos quem? Os palestinos, claro.

Por isso o nazismo inicialmente ressurgiu camuflado como caldo de cultura necessário ao surgimento do Estado de Israel em 1947 sob as bençãos da ONU. Vai daí, as correntes mais radicais do judaísmo, agora travestidas de sionismo, decidiram que a faixa de terra entregue a eles para construir seu país não representava a totalidade da Grande Israel, segundo seu pensamento, bíblica, mas só uma parte desta. Então, para essa corrente que se pretende majoritária, era necessário conquistar o resto à força. E a extrema direita judaica aprendeu como fazer isso com...os nazistas!

Não é simples?

Israel só tem força para massacrar a Palestina porque com conta o apoio incondicional dos Estados Unidos onde os judeus dominam grande parte da economia e detêm enorme influência sobre as decisões de Estado. Desde sempre foi assim! Nos quatro anos de Joe Biden, um belicista declarado, armamentos norte-americano foram entregues em escala global a Israel. Agora, sob Donald Trump, que tem em sua embaixadora nas Nações Unidas, Elise Stefanik, uma defensora do direito que Deus teria dado aos judeus sobre a Palestina, vai ser ainda pior. Por isso o cessar fogo em Gaza foi seguido pela invasão da Cisjordânia através de Jenin (foto). É toda aquela região que eles pretendem anexar ilegalmente, passando por cima do direito internacional com aviões, tanques e demais armamentos norte-americanos. Como sempre fizeram ao longo dos anos. 

Caso não haja uma reação internacional forte a Palestina vai desaparecer e os palestinos serão totalmente eliminados em um genocídio maior que o nazifascista. Os judeus extremistas de direita, que aprenderam isso com o nazismo, vão evitar os erros de Adolf Hitler. São ótimos alunos!       

Um comentário:

Anônimo disse...

Como todo o sempre o homem é o lobo do homem. Age como se fosse verdade absoluta toda a verdade que prega, desde que o mundo é mundo. Interesses comerciais determinam a duração da história.