Durou muito pouco tempo a farsa do sionismo israelense e de Donald Trump em relação à Faixa de Gaza. Devolvidos os reféns que estavam em poder do Hamas e sabendo que esse grupo palestino não terá como devolver os corpos que ainda restam e são reclamados por Israel, o governo daquele país retomou os bombardeios sobre a região (foto). Isso é particularmente criminoso porque os moradores do enclave começaram a votar aos seus lugares de residência desde o anúncio referente do último cessar fogo. Todos vulneráveis!
Ao mesmo tempo em que permite ao governo Netanyahu reiniciar o massacre do povo palestino, Trump alarga seu raio de ataques contra a América do Sul. Depois de cercar militarmente a Venezuela ele investe contra a Colômbia, mais precisamente contra o presidente Gustavo Petro, que teve a ousadia de desafiar seus preceitos ditatoriais. Como sempre faz, chama o chefe de governo do país de narcotraficante. É uma receita única: tráfico na América, anti-semitismo no Oriente Médio. Nos dois casos com o nome de terrorismo.
Se mais uma vez a opinião pública mundial ficar ao lado do sionismo de Netanyahu e do fascismo de Trump, que no fundo são a mesma coisa, o massacre no Oriente Médio e o regime de tendência ditatorial nos Estados Unidos crescerão. Nos EUA cerca de sete milhões de cidadãos já foram às ruas para protestar no movimento "No Kings!" No Oriente Médio o massacre palestino só poderá ser detido pela reação mundial e por uma união dos países árabes em defesa da Palestina. É esse o caminho único viável.
O maior aliado de Trump é o medo. É preciso não senti-lo ou então vencer essa sensação e continuar na luta. Já há um imenso desconforto contra o projeto de autocracia do presidente ianque junto às Forças Armadas dos Estados Unidos, enquanto no estado judeu o primeiro ministro é refém da extrema direta, que pode derrubá-lo. E se isso acontecer ele estará ao alcance, pelo menos em teoria, do Tribunal Penal Internacional.
O primeiro ministro sionista sabe que necessita do apoio de seus ministros de extema direita para não ser derrubado do poder. E sua vantagem de votos no Knesset é mínima. Tão pequena que as ameaças dos nazifascistas de seu gabinete têm o peso de uma condenação. Talvez hoje sejam mais pesadas que a força do presidente de seu maior país aliado, mesmo estando ele cercado por judeus infuente dentro até da Casa Branca. Um deles, muito próxmo e ouvido, Jared Kushner, é o marido da filha mais velha de Trump, Ivanka.
Estamos diante de um jogo de xadrez e as apostas são pesadas. É partida para grandes mestres internacionais...

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