20 de março de 2008

Imigração ilegal tem solução


Pode parecer brincadeira - se bem que de mau gosto - mas as autoridades brasileiras perdem tempo discutindo quando a cafetina ou prostituta brasileira - ou ambas as "profissões" - Andréia Schwartz vai voltar ao Brasil. Até um cônsul já perdeu tempo envolvido com o assunto. Como se fosse importante... Num país de tanto problema preocupante, nos envolvemos com coisas desse gênero.
Anualmente, milhares de brasileiros imigram para países estrangeiros, ilegalmente, em busca de trabalho - do fácil ou do difícil, tanto faz - e correndo todos os riscos. A maioria é presa, passa por humilhações e volta para casa. Dias, semanas, meses ou anos depois está de volta à aventura, novamente no exterior sem autorização para ficar. Situação que nunca acaba.
Mas nunca acaba porque as autoridades são lenientes. Vamos propor uma coisa: o indivíduo "X" é preso num país estrangeiro como imigrante ilegal e deportado. Na chegada ao Brasil, tem seu passaporte tomado e cancelado por cinco anos. Depois dos cinco anos, se voltar a ser preso imigrando ilegalmente de novo, perde o passaporte por dez anos. Na terceira vez, por vinte anos. Na quarta, por quarenta anos. E aí deixa de ser problema porque já morreu. Felizmente!
O inverso também pode ser feito: todo estrangeiro deportado do Brasil por estar aqui ilegalmente tem todos os dados de seu passaporte registrados e lançados num banco de dados. Não consegue mais visto de entrada e, chegando a qualquer aeroporto, é embarcado de volta. Se insistir, passa uns dias em algumas de nossas confortáveis cadeias antes de pegar o avião de volta para a casa de onde não deveria ter saído.
É preciso agir assim. Só podemos ser duros se formos honestos. Caso contrário, como protestar quando brasileiros forem tratados como cachorros no exterior?
Senhores deputados e senadores, fazedores de leis às vezes pura e simplesmente imbecis, isso é uma tarefa dos senhores. Mãos à obra! Esse tipo de trabalho não dá tanta notoriedade quanto uma CPI mas vale a pena ser feito. Corrige um problema grave e que se eterniza no Brasil. Gratos pela atenção.

Um comentário:

Scliar disse...

Bom mesmo seria se não houvesse nem froteiras, nem passaporte... Bzus, Ethel SC