6 de agosto de 2009

Cheiro de déjà vu


José Sarney não conhece Rodrigo Cruz, genro do capo di tutti cappi Agaciel Maia. Mas estava no casamento dele. Não tem influência na Fundação José Sarney, embora tenha assinado vários patrocínios por ela, inclusive com a Petrobrás. A "coisa" leva seu nome.
É um homem simples, que só por mero acaso mora numa faustosa mansão de mais de R$ 4 milhões - tão insignificante que ele se esqueceu dela no imposto de renda - e ganha cerca de R$ 52 mil por mês entre salário e aposentadorias públicas acumuladas, o que fere a Constituição. E daí?
O presidente Lula não quer que ele seja atacado. Tem "biografia". Inclusive bem atualizada. A última atualização aconteceu ontem. Mas virão outras. Hoje, amanhã, depois!!!
O senador Fernando Collor, para defender o amigo presidente a Casa, determinou que quem pronunciar seu nome sem ser para elogios, deverá "engolir e digerir" a sofisticada indicação de descendência alagoana. Perigoso! Engolir e digerir obriga a pessoa a expelir depois. Pode acontecer de sair o DNA do ofendido nesse final de processo digestivo.
O presidente Lula já defendeu Sarney várias vezes. O "companheiro" não é uma pessoa comum. Claro; basta passar diante da casa dele para ver.
Pode ser que eu nós nos enganemos, mas apesar de haver muitos Paulo Duque no Congresso Nacional, há um odor esquisito no ar.
Um cheiro de déjà vu.
Uma impressão constrangedora de Casa da Dinda revivida!

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