Trabalhadores da Petrobras tiram as roupas. Querem aposentadoria maior |
Seria caro e relativamente demorado promover a Justiça para os aposentados do INSS. Pessoas que passaram a vida toda contribuindo para esse Instituto, e pagando caro para ter um final de vida digno, agora não têm acesso a serviço médico de qualidade e estão vendo seus vencimentos minguarem a cada ano. Por demagogia, o governo aumenta o salário mínimo acima da inflação e corrige os outros benefícios, sobretudo dos aposentados, rigorosamente na inflação ou a nível menor que ela. Dentro de pouco mais de duas décadas, segundo os pessimistas, todos estarão nivelados por baixo. Receberão apenas o mínimo.
Algumas pessoas, ao longo de grande parte de suas vidas, contribuíram para o INSS sobre vinte salários mínimos. Era uma carga pesada, inclusive para as empresas. Depois esse teto caiu à metade. Os contribuintes não tiveram direito assegurado ao proporcional e nem a Previdência devolveu o que foi cobrados além do novo teto. E não adiantou lutar. A mesma Justiça que assegura para si e para os funcionários do serviço público todos os direitos adquiridos, negou-os à massa imensa dos trabalhadores da iniciativa privada.
Esse é o governo do PT. O mesmo governo do mensalão, dos incontáveis escândalos de corrupção e que paga milhões para que o dinheiro público, o meu e o seu, custeie reformas milionárias nos apartamentos funcionais de deputados federais e senadores, que terão até banheira de hidromassagem. Eles que já ganham quinze salários gordos por mês, contra treze magros do outro Brasil. Nessa "Belíndia" em que vivemos, a "Bélgica" a cada dia que passa aumenta mais sua distância financeira em relação à "Índia",
Os servidores da Petrobras, uma das empresas públicas que melhor pagam no Brasil, um belo dia resolveram protestar contra as aposentadorias deles e ficaram sem roupas diante da sede da empresa. Mas pelado de barriga cheia é uma coisa. Nu que não tem dinheiro sequer para comprar roupas e é obrigado a se alimentar do que pode e não do que quer comprar, outra muito diferente.
Não é esse o Brasil que construímos para nossos filhos!
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