7 de outubro de 2009

Sobre Democracia Representativa


O tempo excessivamente longo que nós, brasileiros, passamos na ditadura militar, com que fez todos nos distanciássemos das engrenagens que mostram como funciona a Democracia Representativa, esta que começou a ser praticada ainda incipiente na Grécia, em tempos felizmente memoriais, como mostra a ilustração à esquerda, logo acima.
Sem pretensões acadêmicas, consideremos que nossos "democratas de plantão" buscam sempre uma candidatura única. Tentam de todas as formas destruir qualquer candidatura que não seja a sua/de seu aliado ou que represente a oposição a esta. E impõem candidatos de cima para baixo, desconhecendo a vontade das bases eleitorais e/ou partidárias.
Vamos falar um pouco sobre como deve ser a Democracia Representativa:
1º - tem como base o partido político, esse ente prostituído no Brasil;
2º - escolhe candidatos de baixo para cima, através das militâncias partidárias ou outras;
3º - busca o crescimento dos candidatos a partir de projetos e princípios;
4º - respeita a pluraridade de opções do eleitor e tenta ganhar o voto no convencimento;
5º - não interfere na vontade das outras instituições partidárias ou candidatos;
6º - respeita subalternamente o resultado das urnas, este soberano;
7º - respeita as leis, sobretudo a Constituição do País.
E não é isso o que vemos no Brasil. Tanto no plano federal, onde é fácil constatar, mas também nos Estadual e Municipal. Onde também não é difícil ver.
Democracia primeiro a gente conquista. Depois, cabe ao eleitor a consolidar, pela cobrança de comportamentos democráticos de seus representantes.
Não vamos nos esquecer disso, sobretudo na hora de votar.

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