5 de maio de 2015

Acabou o dinheiro? Os ratos comeram?

O governo federal não vai cumprir a ordem judicial que determina a não interrupção do prazo de novas inscrições de estudantes no FIES, o programa de inclusão de candidatos a curso superior na rede privada de ensino mediante empréstimo a ser quitado algum tempo após a formatura. O ministro, da Pasta da Educação veio a público dizer que não há mais dinheiro. Acabou tudo, tudinho. E, como terminou, dane-se a ordem judicial. Não será cumprida. E como fica agora esse hiato legal?
Acabou o dinheiro? Os ratos comeram? Não sobrou mais nada depois dos vários butins que atingiram órgãos públicos depois do Mensalão, do Petrolão, após os diversos assaltos aos cofres públicos via BNDES - onde o destino do dinheiro da gente é secreto - dos setores elétrico, de transportes e onde mais foi possível roubar de 2003, 2004 para cá?
No País dos inexplicáveis 38 ministérios que servem sobretudo e principalmente à compra de apoio político via nomeações para primeiro, segundo e terceiro escalões, falta dinheiro para a Educação, Saúde, Infra estrutura, Transportes, Geração de Emprego e Renda, Previdência Social, Segurança, etc, etc. Mas sobre para mordomias as mais variadas, também sobretudo e principalmente para as regalias de todos os três Poderes e suas ilhas da fantasia com sede em Brasília.
Os quase 40 ministérios do Brasil custam aos cofres públicos mais de R$ 400 bilhões anuais. O "custo Brasil" é o maior responsável pelo caixa negativo do País, isso depois da roubalheira que está sendo aos poucos desvendada. A verba dos partidos políticos foi triplicada pela presidente que não manda pois ela e seu ministro da Fazenda precisam fazer passar pelo Congresso as leis que penalizam os brasileiros, que nos condenam a pagar as contas da incompetência, da incúria e das mentiras praticadas há mais de sete, oito anos para que o PT atingisse a meta de se perpetuar no poder não importando quais meios fossem usados. Inclusive quebrar o País.
Panelaços que fizeram com que a presidente que não manda deixasse de fazer uso de cadeia nacional de rádio e TV no dia 1º de maio não vai resolver. O povo tem que voltar às ruas com exigências específicas. Precisa mostrar aos governantes dos três Poderes o que nos agride. Pela redução do custo Brasil (com o corte à metade do número de ministérios), pelo combate às mordomias, pelo repensar das medidas que atingem a população, pelo cancelamento dos reajustes seguidos do custo da energia elétrica, pela manutenção das leis trabalhistas até a total recuperação do País. Finalmente, pela abertura da Caixa Preta do BNDES e pelo fortalecimento de todas as investigações do roubo de dinheiro público institucionalizado.
Nós precisamos dessa agenda. Ou ela ou valerá a pena roubar.    
         

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