Num momento da vida nacional na qual seria de suma importância resolver os principais problemas do Brasil, tais como as reformas da Previdência e Tributária, o presidente se distancia dos reais interesses do País para namorar sério com Israel, criando atritos claros com árabes e palestinos e depois abre uma discussão acerca de o nazismo e o fascismo serem de esquerda, numa situação que aflige até mesmo os israelenses. Onde ele quer chegar? Onde querem chegar também seu raso chanceler e seu ministro da Educação que é quase um fantoche?
Bolsonaro tem tão pouco preparo para dirigir um país como o Brasil que perde tempo elogiando ditadores sul-americanos e buscando argumentos fraudulentos para tentar convencer a população de que não houve ditadura no Brasil em vez de montar um governo e governar. Ao mesmo tempo em que não faz isso sua popularidade desaba apesar das frequentes incursões pelo Twiter. Tão tacanho ele é que ainda não percebeu ter sido eleito pelas pessoas que abjuravam o PT. Na prática não eram eleitores dele mas apenas o consideravam o mal menor numa época conturbada da vida nacional. Ao lado desse presidente está um precipício que ele não consegue enxergar embora todas as mentes lúcidas o vejam com clareza.
O nazismo, o nacional socialismo, sempre foi um pensamento extremista de direita, bem distante portanto do comunismo do qual, diga-se de passagem, era e é inimigo ferrenho. O mesmo é possível dizer em relação ao fascismo. E isso é pensamento unânime entre cientistas políticos e sociais em praticamente todo o mundo. Mas não, claro, entre os imbecis que cercam a atual cúpula política do governo brasileiro e as pessoas que ela consegue influenciar em seus delírios.
Não é verdade que os opositores do atual presidente estejam torcendo para que tudo dê errado no seu governo que ninguém entende. É ele mesmo quem age nesse sentido e provoca com isso uma crise atrás da outra. Difícil é a gente entender com que interesse faz isso.
Um comentário:
Parabéns, Alvaro. Boa reflexão!
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