8 de janeiro de 2009

A Terceira Ponte


O episódio que vive o Espírito Santo hoje, com uma quebra de braço entre o Governo do Estado e a Rodosol, concessionária da exploração da Terceira Ponte (foto) e Rodovia do Sol, mostra os cuidados que devem nortear os contratos de concessão de serviços públicos. Hoje, a população da Grande Vitória é pessimamente servida pela concessionária da ponte e rodovia, e o Governo terá de recorrer à força para melhorar os serviços, além de ter de arcar, ele, com o custo de obras capazes de desafogar o trânsito na Região Metropolitana.


Atualmente o Brasil vive uma fase de concessões de serviços públicos. Em grande parte dos casos, para exploração de rodovias federais. Além dos pedágios que a população terá de pagar - o que significa bitributação, posto que já existem impostos para essa finalidade -, será necessário ter muito cuidado para com o interesse público. Os exemplos mostram que, no Brasil, diversas empreiteiras e concessionária vivem do dinheiro dos impostos do cidadão, sem nenhuma preocupação para com a qualidade dos serviços prestados.


O Governo do Espírito Santo tem não apenas o direito, mas o dever, ético e moral, de forçar a Rodosol a pensar no cidadão. E todos, municípios, estados e Federação, devem agir de modo a preservar o interesse coletivo acima dos interesses de grupos ou empresas.

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