Bagagens de passageiros marcam o local da queda do jato abatido na Ucrânia |
Há muito mais entre o céu e a terra (ou o Oceano Índico) do que julga nossa vã filosofia. Não é tão fácil a governos poderosos ludibriar os incautos. Tão logo um avião civil sai da rota os radares e satélites militares entram em ação. O que se quer saber é se esse jato se tornou um míssil nas mãos de insurgentes. E o que ele pode atingir no seu voo agora sem destino certo. O Boeing 777 que fazia a rota MH370 também pode ter sido abatido. Por ter sido considerado perigoso, descontrolado, levado em direção a algum alvo pelos tripulantes ou quem os dominou. Se isso é verdade ou não pouco importa. Na hora da decisão a ordem é mandar apertar o botão do míssil.
Nós vivemos num mundo perigoso. Em várias regiões há conflitos e a cada dia que passa mais aumenta o número de mortos. Tornar até mesmo os meios de transporte inseguros, passíveis de serem atingidos por disparos, venham eles de terra ou do ar, é demais. Não pode acontecer. Nesses dois últimos casos, envolver os órgãos de segurança da ONU em ações que visem a recuperar a segurança aérea é tão importante quanto lutar por tratados de paz em lugares como a Palestina. Por sinal, lá morrem crianças enquanto adultos se digladiam irresponsável e irracionalmente.
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