3 de setembro de 2015

O velório do Brasil

A figura de Dilma Rousseff se tornou coisa caricata (como essa cara da foto). A gente pensava, antes da primeira e da segunda posse dela, que só o ex-presidente Lula era capaz de falar besteiras a não poder mais e a se comportar como o protocolo condena. Mas não. Dilma conseguiu ultrapassar seu criador. E, pior de tudo, ao contrário dele, ela é uma economista e já exerceu cargos de comando econômico. Nada disso a impede de ser a pior chefe de Estado da história do Brasil. Um feito e tanto!
Nós estamos assistindo hoje ao velório do Brasil. Infelizmente.
Vamos aos fatos: primeiro o governo anuncia a CPMF. Como o mundo desaba nas cabeças de todos os idiotas do Planalto, Dilma "volta" atrás. Mas o rombo existe - lembrem-se todos de que o dinheiro foi roubado por eles - e ela tem que dizer o inevitável: não gosta da CPMF mas se for preciso, vai encaminhar o projeto da recriação, seja lá com o nome que for, ao Congresso.
Para que essas idas e vindas? Simples: primeiro, ela não quer reduzir o tamanho paquidérmico do Estado porque seus 39 ministérios existem para negócios nem sempre lícitos. Segundo, também não quer demitir parte dos 25 mil cargos comissionados de Brasília porque eles são ocupados por "companheiros" pagos com o nosso dinheiro. E Lula não aceita isso. Por último, ela quer sustentar esses seus últimos bastiões por necessidade. Vai daí precisa de tempo para, nesse período, conseguir o apoio de parte do Congresso para a aprovação da CPMF e outros aumentos de impostos mais. E como ela fará isso? Usando seus 39 ministérios, o apoio  dos apaniguados de Brasília e as miseráveis verbas parlamentares, para comprar apoio. Simples assim; nem precisa explicar muito.
Agora pela manhã a TV noticia que os deputados e senadores mais moralistas querem proibir mini saia no Congresso. Os mesmos parlamentares que se horrorizam com pernas bonitas de fora são aqueles que guardam dinheiro nas cuecas. E trocam votos por favores como, por exemplo, cargos de livre nomeação em primeiro, segundo e terceiro escalão.
Quem habita Brasília sabe que no Congresso circulam diariamente inúmeras moças que prestam favores, digamos, mais reservados. E elas têm crachás, obviamente com nomenclatura diferente da função que exercem. Não guardam o dinheiro de seus favores nas calcinhas para não sujar o instrumento de trabalho . Colocam no banco mesmo, depois de receber..
Elas são o toque final de tinta no quadro do Brasil e da Brasília de hoje. Não é difícil entender nada disso. Difícil é engolir. E engolir enquanto todos assistimos ao velório do Brasil.  

Nenhum comentário: