3 de maio de 2016

Derrubar esse governo não é luta ideológica

Quanto mais o Senado se aproxima do momento de votar a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff, mais crescem os esperneios dos que ainda apoiam seu governo. Dentre eles estão quem se locupleta com a farra do dinheiro público, quem vive de Bolsa Família, acredita no Minha Casa, Minha Vida e outras "crendices" criadas pelo Estado ou então, e isso choca, pessoas inteligentes que conseguem ver no atual momento uma questão ideológica. Uma luta de classes. Um "nós contra eles". Ou coisa parecida. Não se vê na Operação Lava Jato e em todos os fatos que abundam nos dias atuais o que eles realmente são: nossa oportunidade de ouro de combater roubos de dinheiro público, de passar o Brasil a limpo de uma vez por todas.
Finalmente, de construir por cima do que sobrou do nosso País depois da rapina dos últimos 13 anos, uma nação que realmente nos orgulhe. Que nos represente de verdade.
Uma das figuras mais patéticas dos dias atuais é uma senadora da República. Gleisi Hofmann, aquela que promete que "vai ter luta", guarda por debaixo de suas madeixas uma ferocidade inconsequente. E necessária no caso dela, já que tanto ela quanto seu marido podem vir a ser réus em processos da Lava Jato. Não há um pingo sequer de ideologia em seu combate sem quartel contra os que querem ver o final desse governo já findo. Ela luta para sobreviver, apenas isso.
E nem parece ser a figura mais importante, mais "de peso", nesse cipoal de bandidagem em que se transformou os últimos governos brasileiros. Refiro-me especificamente aos do PT. Ela se destaca pela beleza física, pela sobriedade no vestir e falar e pelas inconsequências que é capaz de dizer. Ontem, por exemplo, tentou obrigar uma pessoa convidada a falar aos senadores sobre as pedaladas fiscais da presidente, que queria o impeachment. Que, podendo, votaria pelo impedimento da presidente. O cidadão estava lá apenas para dar qualidade técnica aos argumentos que defendia.
Sabemos todos, pois não somos bobos, que gente desonesta não se restringe ao PT. Eduardo Cunha está aí mesmo para não nos deixar mentir. Renan Calheiros, estrategicamente "esquecido" agora pelos defensores do governo, idem. Mas sabemos todos também que para limpar esse País, estripar de nossas vidas essas quadrilhas organizadas. é preciso começar. E o começo precisa se dar obrigatoriamente pelo topo da pirâmide. É de cima para baixo que se limpa a corrupção de um País.
Portanto, insisto: essa luta não é ideológica. E nem é uma luta contra o "governo dos pobres" porque essa é mais uma mentira criada pelos quadrilheiros para nos anestesiar.  

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