4 de outubro de 2024

Gabinete do ódio capixaba

Ele começou a ser notado em Brasília quando do início do governo passado, aquele do inelegível genocida. Ocupava boa área do Palácio do Planalto e era, em teoria, dirigido por um dos rebentos deste, Carlos. Filho dileto da extrema direita, foi se reproduzindo aos borbotões. Faz cerca de um ano eu soube que já atuava, e muito, na Prefeitura Municipal de Vitória (PMV) devidamente camuflado, mas operante. Agora o noticiário explodiu, bem às vésperas das eleições municipais. Por enquanto tem sido pouco divulgado, pois nossa imprensa sofre de "pruridos de consciência" sobretudo quando há verba publicitária em jogo.

Estou me referindo ao Gabinete do Ódio, essa espécie de artefato politico de amplo alcance destrutivo e especializado em divulgar notícias falsas, as tais fake news, solapar adversários, pressionar os mais fracos. impedir a divulgação de denúncias e criar uma realidade paralela onde vivem seus adeptos e para onde eles tentam cooptar incautos e mal intencionados ainda relutantes em participar desse tipo de jogo. Aqui como em Brasília e em outros lugares usam de violência, de ameaças e tentam meter medo. A PMV, desde o início do mandato do candidato "nota dez" faz isso. Primeiro, devagar. Depois com muita vontade. Congelou os salários dos servidores para fazer caixa e poder apresentar 'trabalho' às vésperas das eleições.

Eles têm tentáculos poderosos e buscam os mais sensíveis. Posso dizer, sem medo de errar, que por aqui estão conseguindo penetrar com sucesso em pelo menos um órgão cultural, a Academia Espírito-santense de Letras (AEL), para onde levam adeptos por intermédio de acadêmicos com visão politica de extrema direita ou  monarquista, e o intuito é de tomar a instituição, formar maioria, mesmo com medíocres. Usam o medo das pessoas e também suas vaidades para vencer eleições com fantoches ingressando para fazer número. Quando forem maioria já não precisarão mais dos fracos, medrosos ou muito idosos. Terão o prato e o queijo nas mãos. A  AEL sozinha vale uma crônica específica, mas a deixo para depois.

Se você ainda não escolheu um candidato para as eleições de domingo, tome cuidado. O menino "nota dez" usa dinheiro público para fazer campanha, atrai oportunistas em busca de mandato de vereador, oferece cargos comissionados àqueles que colaboram, pode dar de presente até secretarias municipais e cada "edil" eleito com a promessa de apoio incondicional terá direito a "X" lugares na PMV onde o loteamento do serviço público está com as inscrições abertas e vai ampliar o número de vagas se houver segundo turno.

Tudo é crime, mas como diz o grande chefe até hoje chamado de presidente pela gang, isso não vai dar em nada...
                

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