11 de junho de 2014

O teatro e o Nobre Deputado

Levanta o pano
Primeiro Ato: O artista medíocre Henrique Eduardo Alves aparece no palco Congresso Nacional. Está possesso, furibundo, transpira suor de patriotismo cênico por todos os poros e não nota que alguém colocou um "caco" na cena com o título de um livro sem nada a ver com a peça. Grita a plenos pulmões que o último programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, agrediu o Congresso Nacional, o poder mais puro da República, ao acusá-lo de forma indecente de estar envolvido em falcatruas de trocas de cargos, venda de verbas parlamentares e superfaturamento de obras públicas. trêmulo, precisa ser contido.
Segundo ato: O artista Henrique Eduardo Alves agora aparece no palco Reunião do PMDB ao lado do artista Michel Temer. Fala-se do apoio à reeleição da presidAnta Dilma Roussef por parte da legenda. Coadjuvante, Henrique houve o segundo dizer em tom ameno mas decidido que seu partido só vai apoiar a reeleição se receber mais ministérios de porteira fechada, cargos de segundo e terceiros escalões em todos os estados para saciar uma goela insaciável que fica rouca diante de dinheiro público e daquela diretoria que fura poço.
Terceiro ato: um homem vestido de Renato Russo pega o microfone e grita antes de cair morto de verdade: "Que país é esse, porra!"
Cai o pano

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