21 de setembro de 2024

Israel, estado terrorista!


Na ilustração acima e que abre esse artigo é possível ver com clareza o que aconteceu na Palestina de 14 de maio de 1948, dia em que a ONI criou oficialmente o Estado de Israel, até hoje. Antes de 1948 já se acreditava haver na região cerca de 650 mil judeus, muitos imigrantes sobreviventes da II Guerra Mundial. Havia o dobro em palestinos em um "estado nacional", se posso usar o termo, não reconhecido. Um lobby monumental pró judaico fez com que Israel surgisse já tomando mais da metade do território que seria, mas nunca foi, de dois estados. É que houve apenas uma recomendação nesse sentido, jamais acatada.

O retrato de hoje, com Beirute bombardeada pela força aérea do Estado Judeu, é apenas mais um passo dado pelos israelenses para tomar toda a região, eliminar os palestinos da face da terra e formar a "Grande Israel", como eles interpretam textos bíblicos do Antigo Testamento. Todas as guerras entre judeus e árabes do pós 48 foram provocadas pelos israelenses e suas políticas externas. O projeto de eliminação da Palestina e tomada de todo o território está em curso em seu estágio final, graças aos olhos cegos dos Estados Unidos, que não apenas apoiam esse movimento, mas abastecem Israel de armas dia e noite.

A Cisjordânia já é, na prática, um território israelense. Colonos violentos que ocupam terras com autorização oficial o fazem com direito de matar. São incontáveis os casos de palestinos que voltam para suas casas e descobrem que não as têm mais. Elas foram tomadas por famílias de judeus. Quando autoriza sempre a criação de mais colônias nos territórios ocupados o Estado Judeu avança em seu projeto expansionista. E o faz matando homens adultos, mulheres, crianças e idosos, indiscriminadamente. Os Estados Unidos estão vendo isso, a União Europeia também, mas o dinheiro e o poder politico falam mais alto.

O nazismo matava e ocupava novas terras de seu "espaço vital" por ódio aos judeus, então acusados por todos os males do mundo. Hoje Israel, que aprendeu na cartilha e a usa diariamente, faz o mesmo com ódio aos palestinos. Esse país é o novo nazismo travestido de democracia de extrema direita. O Hamas cometeu um erro crasso, criminoso, no ataque de outubro último. Mas como conviver com um agressor tomando tudo que é seu sem reagir? E sem cometer a mesma violência de que é vítima? A última "tática" israelense foi matar utilizando até mesmo aparelhos de transmissão de mensagens de uso civil. Não há mais regras nessa guerra e isso quer dizer caminho aberto para o genocídio.

Tomara ela não tenha uma escalada planetária. 

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