31 de julho de 2013

É contra um mundo desigual que todos lutam!

Vandalismo e roubo em lojas.  Apenas ações de irresponsáveis ladrões
Quando a gente começa a ter de aceitar que os atos de depredações e vandalismos registrados nos últimos meses são cometidos por grupos sempre infiltrados nos protestos populares contra o Governo e que eles estão sendo orquestrados por setores ligados a grupos anarquistas, MST, ex-militantes das Farc ou Tupamaros eu pelo menos sinto um arrepio. Nós não vivemos mais um estado de exceção, não há presos políticos lotando cadeias, as instituições civis são sólidas e o País pode ser reformado sem violências de quaisquer espécies.
Os grupos que podemos chamar de extremistas ou simplesmente baderneiros, em vez de ajudar o brasileiro a reformar seu Estado, faz o inverso: coloca medo nas pessoas comuns. Não as deixa voltar às ruas.
Os brasileiros não suportam mais seu mundo desigual. Onde príncipes protegidos pelo Estado têm direito a tudo e o cidadão comum, a nada. Os brasileiros não suportam mais trabalhar quase meio ano para pagar impostos que são mal aplicados quando não são roubados. Os brasileiros querem um País de todos, com a riqueza sendo dividida de forma justa, com a aplicação do dinheiro dos impostos servindo para a promoção do bem comum. O que os leva às ruas para protestar é ver que os privilégios a cada dia aumentam mais, o nível da Educação se deteriora, os hospitais são pardieiros, não há geração de empregos, não há plano de cargos e salários nas principais instituições públicas e o Executivo continua com a prática imoral de cooptar adesões a seus planos com a nomeação de incapazes. De ladrões de gravata.
Não. Não é com violência que isso vai mudar. Muda sim e rápido, mas com o povo nas ruas protestando por ser esse um direito seu, fazendo passeatas, mostrando cartazes, promovendo greves e gritando a plenos pulmões para os políticos ouvirem, que as eleições estão chegando.
É contra um mundo desigual que todos lutam. Mas não se reforma esse mundo com a sua destruição. O brasileiro tem o direito de viver num País justo aproveitando tudo o que ele possui. Sem violências, sem coquetéis Molotov, sem danos ao patrimônio público. Repito mais uma vez o que disse Ulisses Guimarães no nascer dessa nossa Nova República: "Só o povo nas ruas mete medo nos políticos".           

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