23 de julho de 2013

O Brasil bota fé nos brasileiros!

Por que ninguém vaiou o Papa Francisco? Por que, desde a chegada do avião da Alitalia que o trouxe ao Brasil só foram ouvidos aplausos? Por que, até mesmo quando o carro que o transportava de vidros abertos ficou retido no trânsito ele correu risco algum  de agressão? Por quê?
O nome que se dá a isso é respeito.
E bastou o Papa Francisco deixar o Palácio das Laranjeiras para descansar de uma longa e cansativa viagem para começarem os protestos e a queima de um boneco simbolizando o governador do Rio de Janeiro: "Queima Cabral, governador do capital!", gritavam os manifestantes.
Os movimentos de protestos são justos e lógicos. Diria mais, oportunos. Mas temos que lutar de todas as formas para que eles não se confundam com vandalismo, quebra-quebra, destruição de patrimônios públicos e privados. Recordo-me de que um dia um torcedor do Flamengo jogou algo num campo de jogo e o restante da torcida o denunciou. Ele foi retirado do estádio. Façam o mesmo: chamem a Polícia e denunciem quando as depredações começarem. A isso não se dá o nome de "dedurismo", como acontecia num passado recente. A isso se dá o nome de patriotismo.
O Chefe de Polícia do Espírito Santo diz que vândalos daqui foram pagos para depredar o Palácio Anchieta, um prédio histórico. Por R$ 10,00 ou R$ 20,00? Sei lá. Mas se isso realmente aconteceu resta botar as mãos em quem pagou. Pronto, chegaremos aos verdadeiros criminosos. Então, bastará saber a serviço de quem ou de que interesse estão esses marginais.
De nossa parte, vamos fazer diferente. O Estado moderno precisa dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário como necessita de oxigênio. O que já foi constatado é muito simples: o brasileiro não suporta mais os políticos que tem. Aqueles que ele mesmo - infelizmente - colocou em câmaras, assembleias ou no Senado. Ótimo: vamos tirá-los de lá. As eleições chegarão e eles voltarão para casa, de onde jamais deveriam ter saído. Senão por nada, ao menos por um mínimo de pudor.
Jovens e não jovens do Brasil: continuem nas ruas. Protestem. Ocupem espaços. Gritem por saúde, educação, geração de empregos, segurança, fim da corrupção endêmica. Mas gritem mesmo, a plenos pulmões. Até meados de 2014 muita coisa será conquistada que não o escárnio de um plebiscito de araque. Mas não se desesperem: o que a gente não conseguir agora, consegue nas urnas. Colecionemos os nomes dos membros das quadrilhas. A gente tira todos eles de lá.
E aí, sim, teremos um legislativo digno da gente. Com partidos igualmente comprometidos com programas, com ideologia e não com a conquista de apoio
s espúrios.
O Brasil bota fé nos brasileiros!

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