4 de junho de 2024

Fim da linha para vocês!


"A mentira espalhada pelo poderoso ecossistema das plataformas é instrumento de covardes e egoístas!"

São duas pessoas, duas histórias de vida, duas maneiras diferentes de pensar e agir, mas um ponto em comum: os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia, o primeiro deixando o cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a segunda o assumindo (foto de ontem) têm um ponto e comum: eles defendem de forma tenaz a democracia brasileira reconquistada com sangue, suor e lágrimas em 1985 depois de 21 anos de tirania e reafirmada agora, após as sucessivas tentativas de golpes de Estado que culminaram com os atos de violência de 08 de janeiro de 2023, quando a sede do poder federal foi atacada em Brasília por um enorme bando de criminosos arregimentados por ordem do ex-presidente da República ainda solto.

Alexandre enfrentou a pior fase da turbulência gerada pelo crime organizado de iniciativa de um chefe de Estado e graças também à omissão criminosa de organismos de segurança, sobretudo militares, cooptados por este. Além disso, por uma enorme teia de mentiras orquestradas pelas redes sociais controladas por esses criminosos. Agora Cármen vai encarar uma segunda fase dessa luta, quando terá de ser juíza em uma eleição de âmbito nacional encarregada de sagrar mais de cinco mil prefeitos em todo o Brasil. A extrema direita política, dona de apreço zero pela democracia e representante da mais absoluta falta de respeito pela história do Brasil, lutará pelo caos institucional. Não importa a ela que as eleições sejam limpas, pois se o resultado final não for aquele que espera choverão denúncias irresponsáveis de fraude e outras. Dane-se se o país sofrer danos após isso. O Brasil só importa a eles se for deles a qualquer preço.

Alexandre e Cármen representam o que temos de melhor, seja com nossos defeitos defensáveis - não somos infalíveis -, seja com nossas virtudes que se sobressaem a eles. São a cara do brasileiro! 

O reacionarismo corporificado pelos princípios (sic!) do extremismo politico tem o direito de odiar Alexandre, Cármen e todos os que os acham cidadãos da maior qualidade. Se eles vencerem - e agora é a vez da segunda lutar por isso - nós teremos mantido o nosso país no caminho da defesa das instituições civis e militares que prezam os valores democráticos e os querem fortes, vença quem vencer as eleições que ainda estão por vir. Não importa quem nós apoiarmos, pois energúmenos armados ou donos de mandatos não têm o direito de tentar intervir, sobretudo pela força, nos destinos de todos os demais. A eles está reservado o lixo da história.

A  ministra Cármen Lúcia, de novo presidente do TSE, saberá dizer aos criminosos com a voz serena que sempre ostentou: "Fim da linha para vocês!".  

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom! Assunto que não pode ser esquecido! Deve ser sempre repetido para colocar, em evidência, o que temos de melhor: nossa democracia e os nossos representantes. Aqueles que podem enfrentar e combater. Como você mesmo diz “o ecossistema de plataformas é um instrumento de covardes e egoistas”