22 de março de 2016

Das fantasias restam as máscaras.


No carnaval as pessoas se vestem com fantasias. Homens podem usar roupas de mulheres, de Superman, etc. E as mulheres também. Nos desfiles de escola de samba, então, o céu é o limite. No caso dos militantes do PT, o carnaval começa em 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro. Todos fantasiados, eles passam o ano inteiro travestidos do que não são. Agora a moda é usar a roupa de "defensor do estado democrático de direito". A maioria não sabe o que é isso. Mas não importa.
O agravamento da crise institucional brasileira fez com que cada um deles, juntamente com militantes do PCdoB, CUT e outras organizações, passassem a bradar de manhã, à tarde e à noite o mantra escolhido para esses tempos: "Não vai ter golpe!". Claro que não. O impeachment é previsto na Constituição e só possível seguidos todos os ritos legais. O que está sendo feito. Mas como "estado democrático de direito", essa coisa desconhecida, pode ser interpretada a bel prazer, a palavra "golpe", que significa uma ruptura da normalidade constitucional pela força, se torna também uma palavra fantasiosa na boca de cada um deles e do agrado dos que ainda detêm o poder.
A situação conseguiu inflamar até o presidente boliviano Evo Morales, que ameaçou ir à Unasul denunciar o "golpe" no Brasil. E invadir nosso País. Não sei se ele bebe tanto quanto Lula, mas que deve beber um bocado, deve. E eu ainda pensava que Morales fosse um índio bom...
Lula, no desespero, perdeu o rumo. Agora ele cultiva a mentira como uma planta preciosa. Brada contra as instituições como se todas as leis pudessem e tivessem de ser mudadas para salvar o seu pescoço e os dos que estão no seu entorno. Urra que nunca houve roubos no país da alma viva mais honesta que existe. Xinga, é jocoso, faz ameaças, tenta confrontar os poderes da República e age como agia um determinado personagem da história que infelicitou a Alemanha. A receita é a mesma. Ele deve ter se inspirado nesse torpe indivíduo. Afinal, politicamente não é nada.
O governo brasileiro vive hoje sua fase de esperneio. De busca por um escaler. À medida em que o castelo de cartas desmorona, mas ele grita, mais urra. Mais acusa, ataca, ameaça.
Já faz um bom tempo que a senhora Dilma Rousseff não tem condições de governar o Brasil. Agora, depois dos últimos episódios, nem éticas ou morais. Lula, após de ser um dos políticos de maior prestígio da história brasileira, vai acabar como um pobre diabo desonesto. Provavelmente condenado. Não poderá reclamar; foi ele quem escolheu seu caminho. Da fantasia original do Chefe de Estado resta a máscara. E ela aos poucos desaba junto à de Dilma et caterva.
São escolhas, fazer o quê?      

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